quinta-feira, janeiro 16, 2025
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Haddad defende medidas para preservar trajetória de crescimento econômico

Governo Federal Foca em Equilíbrio Fiscal e Combate à Desigualdade

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou recentemente do Fórum "Brasil em 10 Anos", onde destacou os esforços do Governo Federal para equilibrar as contas públicas e preparou o terreno para ações em 2025 que visam combater a desigualdade social. Durante o evento, realizado em Brasília no dia 4 de dezembro, Haddad expôs um panorama detalhado das medidas implementadas e dos desafios que o país enfrenta em sua trajetória econômica.

Haddad enfatizou que o equilíbrio fiscal é essencial para garantir a continuidade do crescimento econômico do Brasil, mesmo em meio a dificuldades impostas pelo cenário exterior, como a inflação e a alta dos juros. O ministro ressaltou que os ajustes realizados foram pensados para preservar e até reforçar os direitos dos cidadãos mais vulneráveis, uma tarefa que envolveu um intenso diálogo político e a revisão de diversos programas sociais.

"Deu muito trabalho conversar com cada ministro… tudo isso foi feito no sentido de buscar justiça, e não de prejudicar os pobres", afirmou o titular da Fazenda, referindo-se a um trabalho de revitalização de programas como o Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ele argumenta que essas medidas são fundamentais para assegurar a resiliência do país frente aos desafios econômicos atuais.

No terceiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou uma alta de 0,9%, superando as expectativas de analistas. Esse crescimento é atribuído a um planejamento econômico que já desde o início do governo tem como premissa a correção de distorções que impactam a concorrência e as políticas fiscais.

Um ponto crucial comentado por Haddad foi a necessidade de recomposição da receita pública, que sofreu perdas significativas nos últimos anos. A evasão tributária e a revisão de benefícios fiscais foram algumas das abordagens adotadas, com o propósito de restaurar a capacidade do Estado de financiar políticas essenciais. Contudo, a contenção de despesas aparece como um aspecto sensível, tendo em vista que o desequilíbrio anterior provocado pelo teto de gastos limitou repasses a áreas vitais.

Haddad acredita que 2025 será um ano estratégico para o governo, especialmente por se tratar de um período sem eleições, permitindo que a agenda legislativa se concentre na redução da desigualdade, um desafio que o Brasil enfrenta há décadas. Ele destaca que a desigualdade é um entrave ao desenvolvimento sustentável e que soluções efetivas precisam ser discutidas de forma robusta no Congresso.

Dentre as propostas, destaca-se a isenção do Imposto de Renda para pessoas que ganham até R$ 5 mil mensalmente, uma medida pela qual Haddad garante ter respaldo fiscal, pois pretende equilibrá-la pela inclusão dos mais ricos no sistema tributário. Essa mudança tem como objetivo gerar mais estabilidade econômica e um crescimento mais equitativo.

Perguntas e Respostas

  1. Qual é o foco do governo federal para o ano de 2025?

    • O governo visa priorizar a redução da desigualdade social, abordando o tema de forma consistente no Congresso.
  2. Quais medidas estão sendo tomadas para equilibrar as contas públicas?

    • O governo está combatendo a evasão tributária, revisando benefícios fiscais e ajustando despesas sociais, sem sacrificar os direitos dos mais vulneráveis.
  3. Como o crescimento do PIB impacta a economia?

    • O crescimento do PIB, que avançou 0,9% no terceiro trimestre, é indicador de um planejamento econômico eficaz e é essencial para garantir a sustentabilidade financeira do país a longo prazo.
  4. O que a nova proposta de isenção do Imposto de Renda busca alcançar?

    • A proposta visa beneficiar trabalhadores com rendimentos até R$ 5 mil, aumentando a renda disponível e promovendo um crescimento econômico mais estável.
  5. Quais desafios o governo enfrenta na tentativa de implementar essas medidas?
    • O governo precisa superar a resistência política, garantir que as medidas não aumentem a carga sobre os mais pobres e restabelecer uma receita pública que foi significativamente reduzida nos últimos anos.

Fonte
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