A Apple surpreendeu o mercado ao lançar o iPad mini 7 em 2024, uma expectativa que indicava a presença de um chip A18 Pro, mas a empresa optou pelo A17 Pro, utilizado anteriormente no iPhone 15 Pro e Pro Max. Analisando as especificações mais a fundo, percebe-se que o A17 Pro do iPad mini 7 não é exatamente o mesmo que foi lançado em 2023. A empresa de Cupertino parece ter realizado uma prática conhecida como chip-binning para reduzir custos na fabricação.
Um dos destaques do novo modelo é a presença de um GPU com 5 núcleos, enquanto mantém o mesmo número de núcleos no CPU e Neural Engine que o modelo anterior. Após três anos desde o lançamento do iPad mini 6, o iPad mini 7 chega com um design parecido, mas com diversos upgrades de hardware. Embora tenha a promessa de um desempenho gráfico e computacional aprimorado, o chip A17 Pro deste dispositivo será, em algumas áreas, menos potente do que o modelo presente nas versões ‘Pro’ do ano passado.
Ao conferir as especificações técnicas do iPad mini 7, observamos que, apesar de contar com um CPU de 6 núcleos e um Neural Engine de 16 núcleos, a GPU foi reduzida para 5 núcleos, ao contrário do A17 Pro do ano anterior, que tinha 6 núcleos de GPU. Isso sugere que a Apple pode ter decidido reutilizar uma remessa de chips com desempenho inferior para o novo tablet. Essa abordagem pode ter sido uma estratégia para reduzir custos, já que implementar o A18 Pro poderia ter encarecido o produto.
Vale lembrar que as diferenças de desempenho podem se estender além do que está especificado, como foi o caso do iPad mini 6, cujo A15 Bionic funcionava a velocidades de clock inferiores quando comparado ao chipset do iPhone 13 Pro, o que gerou insatisfação entre os usuarios na época. Será interessante acompanhar os testes de benchmark do iPad mini 7 para descobrir se mais variações significativas surgem.
