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Juscelino Filho destaca em artigo no ‘O Globo’ a relevância de ferramenta inovadora para a preservação de vidas

Brasil Adota Sistema de Alertas para Prevenir Desastres Naturais: Entenda o "Defesa Civil Alerta"

Na edição impressa do jornal "O Globo" desta quarta-feira (5), o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou a importância do "Defesa Civil Alerta", uma ferramenta inovadora que começou a ser implementada em diversas cidades do Brasil com o intuito de proteger a população contra eventos climáticos adversos.

Nos últimos anos, o país tem enfrentado um aumento significativo na incidência de fenômenos naturais, como enchentes, deslizamentos de terra e vendavais, que deixaram um difícil rastro de destruição e sofrimento. Segundo o ministro, muitos dos danos poderiam ter sido minimizados se as informações de risco forem transmitidas de forma rápida e eficiente para a populaçao. É neste contexto que o Defesa Civil Alerta se apresenta como uma resposta eficaz e necessária.

A ferramenta já está em funcionamento em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. As mensagens do sistema são enviadas diretamente para os celulares dos cidadãos e, em caso de grave emergência, o aparelho é bloqueado para mostrar o alerta, emitindo um som de sirene que exige atenção imediata. A ideia não é alarmar, mas sim garantir que a informação atinja as pessoas, levando-as a agir rapidamente para se proteger e proteger aqueles ao seu redor.

Inspirado em modelos adotados em outros países, como o Japão, que é famoso por seu rigoroso sistema de alertas para terremotos e tsunamis, o Defesa Civil Alerta visa não apenas informar, mas também mobilizar a população à ação. A Assembleia Geral da ONU impôs a meta de que até 2027 todos os países implementem serviços semelhantes, diante do aumento de desastres naturais registrado ao longo das últimas décadas.

O serviço, que é resultado de uma colaboração entre o Ministério das Comunicações e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, foi bem recebido nas regiões onde foi testado. Uma pesquisa em cidades que já utilizam o sistema revelou que 87% dos entrevistados consideram a iniciativa positiva.

As autoridades ressaltam que para que o sistema seja verdadeiramente efetivo, a compreensão e a ação da população são indispensáveis. As mensagens podem salvar vidas quando seguidas de uma rápida resposta, como avisar vizinhos e familiares sobre o iminente perigo.

Com a intenção de expandir o Defesa Civil Alerta para todo o país ainda este ano, o governo brasileiro está investindo em uma das tecnologias mais avançadas do mundo para a gestão de desastres naturais. O desafio é grande, mas a união de esforços entre as instituições e a sociedade é o caminho para uma cultura de prevenção urgente e necessária.


Perguntas Frequentes sobre o "Defesa Civil Alerta"

  1. Como o Defesa Civil Alerta funciona?

    • O Defesa Civil Alerta envia mensagens de emergência diretamente para os celulares dos moradores das regiões em risco. Em situações extremas, os celulares são bloqueados para exibir o alerta e emitem um som de sirene para chamar a atenção da população.
  2. Em quais cidades o sistema já está em funcionamento?

    • O sistema já está ativo em diversas cidades, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, com planos de expansão para todo o Brasil até o final deste ano.
  3. Qual é o objetivo do Defesa Civil Alerta?

    • O principal objetivo do Defesa Civil Alerta é prevenir e minimizar os danos causados por desastres naturais, mobilizando as pessoas a tomarem ações imediatas para se protegerem.
  4. O que fazer ao receber um alerta do sistema?

    • Ao receber um alerta, é crucial não ignorá-lo. A recomendação é que a pessoa busque um local seguro e avise vizinhos, amigos e familiares sobre a situação.
  5. Como a população pode ajudar a tornar o sistema mais eficaz?
    • A população deve se engajar na cultura de prevenção, informando-se sobre as mensagens e sobre como agir em situações de emergência, além de cooperar com as autoridades locais e participar de treinamentos e simulações que possam ocorrer.

Fonte
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