Construção de uma Cultura de Paz: Reflexões no Dia Internacional dos Direitos Humanos
No Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, comandou um importante encontro com o renomado humanista e ativista pela não-violência, Rafael de La Rubia. O evento marcou o início da 3ª Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência no Brasil e teve como proposta central a promoção de uma cultura pacifista em um momento marcado por conflitos e polarizações sociais.
Macaé Evaristo relatou a implementação de um ambicioso programa em Minas Gerais, intitulado "Rede Pela Paz", que visa promover a inclusão de escolas e comunidades na disseminação de valores de respeito e convivência pacífica. “A proposta é cultivar princípios de vida em comum, falando da importância da diversidade e da aceitação das diferenças”, destacou a ministra.
A ministra enfatizou a necessidade de uma abordagem plural na cultura brasileira, onde a paz não seja apenas um objetivo, mas um princípio central. “A conscientização sobre a construção de uma cultura de paz é urgentíssima. Precisamos respeitar a pluralidade das opiniões e promover diálogos que não gerem ódio. É hora de transformar discordâncias em discussões construtivas”, afirmou.
Maria Paula Fidalgo, apresentadora e psicóloga, também participou do evento e sublinhou a importância de abordar a paz em todos os níveis da sociedade. “Precisamos lembrar que avanços não podem ser alcançados por meio da violência. O que buscamos são movimentos que promovam a ética e a gentileza em seus discursos”, declarou.
Sobre a Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência, Rafael de La Rubia compartilhou sua visão, ressaltando que a cultura pacifista é a única saída viável para a humanidade. Ele cita Einstein, alertando sobre os perigos que a guerra representa para a civilização. “A sobrevivência da espécie humana depende da nossa capacidade de buscar soluções pacíficas”, ressaltou.
Neste ciclo, a marcha se estenderá por três meses, iniciando em San José, Costa Rica, e passando por cidades brasileiras como Maricá (RJ), Brasília (DF) e Curitiba (PR), antes de retornar ao seu ponto de partida em janeiro de 2025.
Perguntas Frequentes sobre a Cultura de Paz e a Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência
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O que é a Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência?
- É um movimento internacional que promove a paz e o não-uso da violência, envolvendo diversas atividades e acompanhando iniciativas globais para criar um mundo mais pacífico.
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Qual é o objetivo da "Rede Pela Paz", apresentada pela ministra Macaé Evaristo?
- O objetivo é integrar escolas e comunidades em Minas Gerais na construção de uma cultura de paz, focando na promoção de valores como respeito, diversidade e convivência pacífica.
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Por que é importante discutir cultura de paz no Dia Internacional dos Direitos Humanos?
- Este dia serve como um lembrete da importância de defender e proteger os direitos humanos, promovendo uma reflexão sobre como a paz é essencial para garantir esses direitos em sociedades diversas e plurais.
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Quais são os principais valores que a Marcha e os participantes defendem?
- Os movimentos defendem a não-violência, a diversidade, o diálogo respeitoso e a construção de soluções pacíficas para conflitos sociais e políticos.
- Como as pessoas podem participar da Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência?
- A participação pode ser feita através do engajamento em eventos locais, promovendo iniciativas de paz nas comunidades e disseminando as ideias centrais da marcha em suas redes sociais e atividades cotidianas.