Macaé Evaristo defende participação das universidades na promoção da equidade de gênero
Na última quarta-feira (22), a ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, participou da mesa de abertura do seminário “Políticas Universitárias e de Gestão para Promoção da Equidade de Gênero nas Universidades Federais”, promovido pela Andifes na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em Minas Gerais. Durante sua fala, a ministra destacou a relevância das instituições de ensino superior na luta pela igualdade de gênero e no cumprimento das metas da Agenda 2030, especialmente no que se refere ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número cinco.
A ministra apresentou dados alarmantes sobre o aumento da violência contra a mulher no mundo e ressaltou que a promoção da equidade de gênero e racial nas universidades é crucial para a criação de um ambiente acadêmico justo e inclusivo. “Estamos em um momento crucial em nosso país, e as universidades têm um papel vital na construção de políticas que promovam a igualdade e o empoderamento das mulheres”, afirmou Macaé.
Lúcia Pellanda, reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e uma das organizadoras do seminário, também comentou a importância do evento, ressaltando que as universidades federais são um ativo importante para o país e podem intensificar os esforços do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) por meio da pesquisa e educação em direitos humanos.
Richard Santos, professor da Universidade Federal do Sul da Bahia, reforçou que a colaboração entre o MDHC e as universidades é essencial para reforçar a defesa de políticas públicas em direitos humanos. Para ele, essa parceria é fundamental no combate às desigualdades sociais, ligando ensino, pesquisa e extensão às demandas da sociedade.
Durante o evento, a Ministra do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil, Cármen Lúcia, também abordou a importância da equidade nos espaços universitários como uma maneira de fomentar a igualdade fora da academia. “O ensinamento da democracia das igualdades é fundamental, e temos que transformar nossos jovens em agentes de mudança,” disse.
O seminário gerou um espaço crucial para discussão e promoção de iniciativas que visam a equidade de gênero nas universidades, reconhecendo a interseccionalidade como um aspecto essencial na busca por uma sociedade mais justa.
Perguntas e Respostas:
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O que é a Agenda 2030 e qual o seu objetivo em relação à equidade de gênero?
- A Agenda 2030 é um plano global de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, que inclui 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O ODS número cinco visa alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
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Por que as universidades são consideradas fundamentais na promoção da equidade de gênero?
- As universidades são espaços de formação e reflexão crítica, onde políticas e ações podem ser desenvolvidas para abordar a desigualdade. Elas têm um papel importante em promover a pesquisa, a educação e projetos que visem à equidade.
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Quem participou do seminário e qual a contribuição delas?
- O seminário contou com a participação da Ministra Macaé Evaristo, da reitora Lúcia Pellanda e da Ministra Cármen Lúcia. Cada uma destacou a importância de integrar o ensino superior na luta por direitos humanos e igualdade de gênero.
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Como a interseccionalidade é relevante nos debates sobre equidade de gênero nas universidades?
- A interseccionalidade considera as múltiplas identidades e experiências de discriminação que uma pessoa pode enfrentar, permitindo que políticas e iniciativas sejam mais inclusivas e eficazes no combate às desigualdades.
- Qual é o papel das parcerias entre o MDHC e as universidades na promoção de equidade?
- Essas parcerias são essenciais para criar políticas públicas efetivas em direitos humanos, promovendo pesquisa e extensão que respondam às demandas sociais e reforçando o papel da academia na luta contra as desigualdades sociais.