O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) uniu esforços com a Secretaria de Defesa do Consumidor do Estado do Rio de Janeiro (Sedcon-RJ) para realizar uma operação conjunta visando a identificação de possíveis fraudes em azeites de oliva disponíveis em restaurantes e praças de alimentação.
A ação foi conduzida pelo Serviço Regional de Operações Avançadas de Fiscalização e Combate a Fraudes do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), em parceria com o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária no Rio Grande do Sul (LFDA/RS). O objetivo foi avaliar a qualidade e a autenticidade dos produtos oferecidos aos consumidores.
Entre as irregularidades detectadas, destaca-se a prática da reutilização de garrafas para refil, que leva à situação em que o rótulo não condiz com o conteúdo real: azeite extravirgem pode ser substituído por óleos de qualidade inferior ou até mesmo de outras categorias.
Kléber Basso, auditor fiscal federal agropecuário, ressaltou que essas fraudes enganham o consumidor e podem oferecer riscos à saúde. “Frequentemente, o cliente acredita estar consumindo azeite de oliva extravirgem, quando, na verdade, recebe um óleo de inferior qualidade e procedência questionável”, informou.
Além da fiscalização, a ação teve um aspecto educativo, visando conscientizar tanto consumidores quanto proprietários de restaurantes sobre a importância da correta identificação dos produtos. Um dia de treinamento foi realizado para as equipes de fiscalização, onde o Mapa apresentou suas iniciativas contra a adulteração do azeite e a Embrapa Agroindústria de Alimentos destacou características sensoriais que ajudam na identificação de irregularidades.
As amostras coletadas passarão por análises no LFDA/RS em parceria com a Embrapa, com resultados esperados para outubro. Essa iniciativa evidencia o compromisso do Mapa em proteger os consumidores e valorizar o azeite de oliva de qualidade no mercado brasileiro.
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