Título: Compromisso Global pela Igualdade: O Papel do Brasil na 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação das Mulheres
Em um momento significativo para a luta pelos direitos das mulheres, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) representado pela secretária Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, marcou presença na 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW69) em Nova Iorque. O evento, que se destaca como o principal fórum da ONU sobre direitos das mulheres e igualdade de gênero, reuniu líderes globais e representantes da sociedade civil para discutir o fortalecimento da participação feminina nas esferas de poder.
No início da sua agenda, Symmy Larrat participou do evento “Construindo Mudanças Duradouras: Troca de Aprendizados com Líderes Políticas”. A secretária enfatizou a importância da presença de mulheres negras e pessoas trans no cenário político, ressaltando que a democracia e a igualdade de oportunidades só serão possíveis com a inclusão desses grupos. “É fundamental que elas ocupem espaços de poder, e precisamos apoiá-las no acesso a esse sistema”, afirmou Symmy.
A participação da secretária continuou em um painel sobre resistência e o futuro da democracia, que destacou a necessidade de acelerar o poder político de mulheres e feministas, especialmente nas regiões em desenvolvimento. A luta por igualdade de gênero, justiça climática e bem-estar econômico foram temas centrais discutidos pelas participantes.
Um dos momentos mais relevantes da agenda foi o lançamento da “Solidariedade: Aliança Estratégica de Mulheres na Política”, uma rede destinada a apoiar e conectar mulheres líderes no mundo. Essa aliança serve como um espaço estratégico para troca de experiências, solidariedade e mentoria, criando condições favoráveis para que novas lideranças emergam e ampliem sua atuação política.
Ao final de sua participação, Symmy Larrat reafirmou o compromisso do MDHC em fortalecer as organizações de direitos humanos e a importância da proteção das mulheres que se engajam na política. Ela anunciou a realização da 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ para outubro, que reunirá representantes da gestão pública e da sociedade civil para discutir os rumos das políticas LGBTQIA+ no Brasil.
A CSW69 também celebrou os 30 anos da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, um marco histórico na luta pela igualdade de gênero, reafirmando a necessidade contínua de ações concretas para a promoção dos direitos das mulheres.
Perguntas e Respostas Sobre a CSW69 e os Direitos das Mulheres:
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O que é a Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW)?
A CSW é o principal fórum da ONU dedicado aos direitos das mulheres, criado para promover a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas. A sessão anual reúne representantes de governos, sociedade civil e organizações privadas para discutir e avançar as questões de gênero. -
Qual foi o foco da participação do Brasil na CSW69?
O Brasil, representado pela secretária Symmy Larrat, destacou a importância da inclusão de mulheres negras e pessoas trans no poder político. O foco estava em garantir o acesso dessas mulheres a espaços de decisão, promovendo a democracia e a igualdade de oportunidades. -
O que é a Aliança Estratégica de Mulheres na Política?
Trata-se de uma rede lançada durante a CSW69 com o objetivo de fortalecer a solidariedade e o apoio entre mulheres líderes políticas. A aliança facilita a troca de experiências e oferece um espaço de mentoria, criando um ambiente mais favorável para o desenvolvimento de novas lideranças. -
Por que a inclusão de mulheres negras e trans é tão importante na política?
A inclusão de mulheres negras e pessoas trans é fundamental para garantir que a democracia seja verdadeiramente representativa e justa. Sem suas vozes e perspectivas, as políticas podem ser limitadas e não atender às necessidades do conjunto da população. - Quais são os próximos passos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania em relação aos direitos LGBTQIA+?
O Ministério está planejando a 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, que acontecerá em outubro. O evento reunirá 1.500 participantes para discutir e definir os rumos da política LGBTQIA+ no Brasil, buscando fortalecer as políticas públicas e a inclusão social.