Cúpula Regional da América Latina e Caribe sobre Deficiência: Um passo rumo à inclusão
O Rio de Janeiro se tornou o epicentro da luta pelos direitos das pessoas com deficiência com a realização da Cúpula Regional da América Latina e Caribe sobre Deficiência, que acontece até o dia 11 de dezembro de 2024. Organizado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), o evento reúne lideranças e representantes da sociedade civil de 22 países, promovendo um espaço crucial para discutir a inclusão nas áreas de educação, trabalho, saúde, tecnologia acessível e meio ambiente.
Durante a abertura da cúpula, a secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella, enfatizou a importância da mobilização internacional para garantir essa inclusão social e política. "A luta dos movimentos sociais em defesa dos direitos humanos permite eventos como este e é fundamental para construir uma sociedade mais justa e inclusiva", declarou.
A iniciativa conta com o apoio de agências da ONU, representantes de Estados e organizações da sociedade civil, refletindo um esforço conjunto que busca implementar propostas voltadas à garantia dos direitos das pessoas com deficiência. Maria Antônia Goulart, diretora do Centro de Referência em Educação Inclusiva (CREI) Sesc Senac Rio, destacou esse aspecto: “Este é um momento histórico para a América Latina, pois mostra que temos a capacidade de liderar um movimento internacional pela inclusão”.
As discussões no fórum também abordam os desafios e oportunidades que as pessoas com deficiência enfrentam na região. Mercedes Camilo, representante da Organização dos Estados Americanos (OEA), ressaltou a relevância do evento para sustentar uma ordem de paz, justiça e igualdade de direitos entre todos os cidadãos.
A escolha do Brasil como sede da cúpula foi considerada um reconhecimento do país como um ator importante na promoção desses direitos, conforme comentou Gabriela Bruno, assessora em deficiência da Câmara de Deputados da Província de Santa Fé, na Argentina. “A região tem uma trajetória de luta pelas democracias e o governo brasileiro construiu uma credibilidade que permite a articulação coletiva para avançarmos na garantia de direitos”, afirmou.
Um dos destaques do evento é sua acessibilidade, com a presença de intérpretes de Libras e de International Sign Language, audiodescrição e suporte para surdocegos. Essa preocupação é uma demonstração clara do compromisso com a inclusão plena, refletindo um esforço de tornar as discussões acessíveis a todos.
Ao final da cúpula, os participantes elaborarão um documento oficial que resumirá os principais pontos discutidos, que será apresentado na Cúpula Global sobre Deficiência em Berlim, programada para abril do próximo ano.
Perguntas e Respostas sobre a Cúpula Regional da América Latina e Caribe sobre Deficiência:
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Qual é o objetivo principal da Cúpula?
- A Cúpula busca fortalecer o diálogo e a troca de estratégias entre os países para promover os direitos das pessoas com deficiência, abordando áreas como educação, trabalho e saúde.
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Quantos países estão participando do evento?
- O evento conta com a participação de representantes de 22 países da América Latina e Caribe.
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Quais são algumas das modalidades de acessibilidade disponíveis durante a cúpula?
- O evento oferece intérpretes de Libras e International Sign Language, audiodescrição e suporte para surdocegos, garantindo a inclusão de todos os participantes.
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Como as deliberações da cúpula serão apresentadas posteriormente?
- Após o término do evento, um documento oficial será elaborado e os principais pontos serão apresentados na Cúpula Global sobre Deficiência em Berlim, em abril de 2025.
- Quem são os organizadores do evento?
- A cúpula é organizada pela Rede Latino-Americana de Organizações de Pessoas com Deficiência e suas Famílias (Riadis), Aliança Internacional de Deficiência (IDA) e Sesc Senac RJ, com o apoio do MDHC e das agências da ONU.
