Melhores documentários no FrightFest 2024, incluindo filmes sobre um clássico cult e uma lenda do terror

Melhores Documentários no FrightFest 2024 Destacam Clássicos e Lendas do Terror

No FrightFest 2024, realizado na Leicester Square, Londres, durante o feriado bancário de agosto, foram exibidos os melhores filmes de terror globais. Estes incluíram impressionantes documentários como “Filhos do Homem de Vime” sobre a influente vida do cineasta Christopher Lee e sua obra-prima, “The Wicker Man”.

O evento de cinco dias apresentou uma diversidade de subgêneros de terror, variando de monstros a body horror, e comédias a thrillers psicológicos. Entre os destaques, três novos documentários capturaram a atenção do público.

“Filhos do Homem de Vime” é uma abordagem única e marcante sobre a produção cinematográfica e a história de Robin Hardy, o diretor de “The Wicker Man”, contada por seus filhos, Justin e Dominic. Eles exploram a complicada relação familiar influenciada pelo sucesso tardio do filme.

A narrativa pessoal é tecida com o desenvolvimento e o legado de “The Wicker Man”, incluindo a luta inicial para lançá-lo, os problemas de produção, e como o filme, inicialmente ignorado, foi redescoberto e aclamado como obra-prima.

“Generation Terror” analisa a evolução do terror no século 21, respeitando as influências dos filmes de terror dos anos 70 e 80, e dedicando uma sessão considerável aos dos anos 90. O documentário aprofunda-se no impacto do 11 de setembro em filmes como “Hostel” e “Saw”, e observa tendências globais como J-Horror e o French Extreme.

Com contribuições de cineastas como Neil Marshall e Adam Wingard, o documentário demarca como a era Bush alterou permanentemente a paisagem do terror, uma seção comentada com humor e perspicácia por Chris Smith e Joe Lynch.

“A Vida e as Mortes de Christopher Lee” é um retrato biográfico da estrela de “The Wicker Man”. Pioneiro em sua abordagem, o filme utiliza marionetes para representar Lee, com sua voz postumamente interpretada por Peter Serafinowitz. O documentário acompanha Lee desde seus dias aristocráticos, passando por seu serviço como espião na Segunda Guerra Mundial até a ascensão e estagnação de sua carreira cinematográfica.

Lee encontrou renovação profissional no teatro, mesmo sendo considerado alto demais e “com aparência estrangeira”. Seu amor por “The Wicker Man”, suas colaborações com Jess Franco e Mario Bava, seus papéis como vilão de Bond e até sua incursão em álbuns de heavy metal são retratados. Foi somente com a ajuda de George Lucas e Peter Jackson que sua carreira foi revigorada.

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