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MIDR destaca a voz feminina em iniciativa global durante evento da ONU

O Papel das Mulheres nas Ações de Impacto Global: Destaques da 69ª Sessão da Comissão sobre o Status da Mulher na ONU

Brasília (DF) – A contribuição das mulheres para a igualdade de gênero e ao desenvolvimento sustentável esteve em pauta na 69ª sessão da Comissão sobre o Status da Mulher, que ocorreu na sede da ONU, em Nova York, de 10 a 21 de março. O evento, que revisou a implementação da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim de 1995, trouxe à luz os desafios e avanços na promoção dos direitos femininos em todo o mundo.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) do Brasil foi um dos primeiros órgãos do governo federal a demonstrar sua dedicação à equidade de gênero, estabelecendo, para o período de 2023-2026, um Comitê Permanente de Gênero, Raça e Diversidade. A participação do Ministério nas discussões e painéis da ONU reafirma o compromisso do Brasil com a valorização do papel das mulheres em medidas de resiliência climática e enfrentamento de crises socioeconômicas.

Durante sua participação, a chefe de gabinete do MIDR, Marilene Nascimento, destacou a importância do evento em ampliar os horizontes de trabalho do ministério. "Tivemos a oportunidade de discutir novas diretrizes e comprometimentos para a implementação de ações que promovam o empoderamento feminino e a inclusão social", afirmou Marilene, ao se referir à construção de um guia que abordará questões de gênero e raça em contextos de risco e desastres.

Os painéis abordaram temas cruciais, como “Mulheres na Linha de Frente da Resiliência Climática e Gestão de Riscos de Desastres” e “Acelerando o Progresso na PAB sobre Mulheres e o Ambiente”, com foco na justiça climática e no fortalecimento do papel feminino. A chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade, Natalia Mori, enfatizou a vulnerabilidade das mulheres às crises climáticas e a necessidade de que suas vozes sejam ouvidas nas políticas de gestão ambiental e de desastres.

Natalia alertou para a interseccionalidade das experiências femininas, destacando que as mulheres vivem desigualdades de maneiras diversas, dependendo de suas identidades, como mulheres negras, rurais, quilombolas e indígenas. "Reconhecer essa diversidade é fundamental para garantir a equidade em todos os níveis de decisão", concluiu.

Essas discussões demonstram que o compromisso com a equidade de gênero é um passo essencial para enfrentar não apenas a emergência climática, mas também para promover uma sociedade mais justa e inclusiva. O trabalho em conjunto com a ONU e demais órgãos governamentais e não governamentais é uma experiência que pode levar a políticas mais eficazes e representativas, reconhecendo o papel central das mulheres no desenvolvimento sustentável.

Perguntas e Respostas sobre o Encontro da ONU e a Participação das Mulheres nas Ações de Impacto Global

  1. Qual foi o objetivo principal da 69ª sessão da Comissão sobre o Status da Mulher?

    • O objetivo principal foi revisitar a implementação da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, discutindo os desafios atuais para a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, especialmente em relação às crises climáticas.
  2. Quais temas foram abordados nos painéis do MIDR durante o evento?

    • Os painéis abordaram temas como resiliência climática, gestão de riscos de desastres, a aliança contra a fome e a pobreza, e a importância da justiça climática para o empoderamento das mulheres.
  3. Qual o papel do MIDR na promoção da equidade de gênero?

    • O MIDR estabeleceu um Comitê Permanente de Gênero, Raça e Diversidade, reforçando seu compromisso em criar diretrizes e práticas que integrem a equidade de gênero em suas políticas e ações.
  4. Como as mulheres são afetadas pela emergência climática, segundo as autoridades presentes?

    • As mulheres são as mais afetadas por crises climáticas, ocupando frequentemente a linha de frente em situações de deslocamento e risco, além de serem vitais na defesa de suas comunidades e direitos.
  5. Por que a interseccionalidade é um fator importante nas discussões sobre gênero?
    • A interseccionalidade é importante porque reconhece que as experiências e desafios das mulheres variam com base em sua identidade, o que é fundamental para desenvolver políticas eficazes e inclusivas que atendam a todas as suas necessidades.

Fonte
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