terça-feira, janeiro 21, 2025
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Ministério Apresenta Relatório sobre o Avanço dos Programas e Projetos de Segurança Cibernética

Brasil Fortalece Segurança Cibernética com Novos Programas e Projetos

No último dia 27 de outubro, em Brasília, a Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital (SETAD), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), promoveu um evento para apresentar um balanço dos programas e projetos prioritários voltados à segurança cibernética no Brasil. Durante a reunião, foram discutidas iniciativas que visam tornar o país um protagonista no cenário digital global.

Hamilton José da Silva, diretor de Incentivos às Tecnologias Digitais do MCTI, destacou o papel fundamental do ministério na formação digital do Brasil, enfatizando a necessidade de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. "O MCTI tem o desafio de atuar e contribuir com o país para sua formação digital, onde o Brasil se coloque nesse cenário como protagonista", afirmou Silva.

O evento reuniu instituições parceiras que atuam na coordenação do Fundo de Programas e Projetos Prioritários de Informática (PPI), que viabiliza o investimento em atividades de PD&I desde sua criação em 1991. O fundo tem se mostrado essencial para apoiar projetos com potencial disruptivo e de maior dimensão.

Entre os programas destacados, o "Hackers do Bem", da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), se sobressaiu. Este projeto oferece capacitação em diferentes trilhas de aprendizado e promove eventos e competições voltados para a segurança cibernética. O diretor-geral da RNP, Nelson Simões, sublinhou a importância de preparar profissionais para diferentes cenários futuros. "Nós temos que trabalhar no desenvolvimento do campo de segurança cibernética para criar previsibilidade para possíveis cenários", declarou.

Outro projeto relevante apresentado foi o Ilíada, que visa o amadurecimento da tecnologia Blockchain e promove pesquisas e testes em ambientes virtuais compõe a infraestrutura da chamada Web 3.0. A Embrapii, representada no evento, também mostrou sua atuação por meio do Centro Integrado de Segurança em Sistemas Avançados (CISSA), que trabalha na qualificação de recursos humanos e atende às demandas da indústria nacional em segurança cibernética.

Em suma, o MCTI, juntamente com suas instituições parceiras, está se posicionando de forma a garantir a segurança cibernética no Brasil, assegurando que o país se mantenha atualizado e em conformidade com as exigências de um mundo cada vez mais digital e interconectado. As medidas e iniciativas anunciadas são passos significativos em direção à criação de um ambiente cibernético mais seguro e eficiente para todos os brasileiros.

Perguntas e Respostas

  1. O que é o MCTI e qual seu papel na segurança cibernética?

    • O MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) é responsável por promover políticas de ciência e tecnologia no Brasil, incluindo a segurança cibernética, através de programas e investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).
  2. O que é o Fundo PPI e sua importância?

    • O Fundo de Programas e Projetos Prioritários de Informática (PPI) é um instrumento que financia iniciativas em tecnologias da informação e comunicação. Ele é crucial para capacitar projetos inovadores que exigem grandes recursos.
  3. Quais são os programas destacados na iniciativa de segurança cibernética?

    • Os principais programas citados incluem "Hackers do Bem", que capacita profissionais em segurança cibernética, e "Ilíada", que investiga a tecnologia Blockchain para aplicação na Web 3.0.
  4. Como a segurança cibernética é abordada na formação profissional?

    • A formação ocorre por meio de capacitações e trilhas de aprendizado que abrangem desde fundamentos até a residência tecnológica, preparando os profissionais para enfrentar desafios industriais e tecnológicos.
  5. Quais resultados foram apresentados em relação à capacitação em segurança cibernética?
    • O presidente da Softex informou que mais de 112 mil pessoas foram capacitadas e 11 mil bolsas de estudo foram distribuídas, demonstrando o comprometimento com a formação e qualificação no setor de segurança cibernética.

Fonte

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