sábado, janeiro 18, 2025
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Ministério da Fazenda Reitera Dedicação à Sustentabilidade e Finanças Ecológicas na COP29

Brasil na COP29: Liderança em Finanças Sustentáveis e Desenvolvimento Ecológico

A 29ª Conferência das Partes (COP29) das Nações Unidas, realizada em Baku, Azerbaijão, entre os dias 12 e 18 de novembro, destacou a relevância do Brasil em temas cruciais para a enfrentamento da crise climática. A participação da delegação brasileira, liderada pelo Ministério da Fazenda, foi marcada por discussões sobre finanças sustentáveis, descarbonização, economia circular e a construção de um sistema econômico global que respeite as necessidades climáticas do planeta.

Durante o evento, os representantes do Ministério da Fazenda apresentaram o Plano de Transformação Ecológica, um projeto considerado pioneiro que visa integrar objetivos de sustentabilidade com o desenvolvimento econômico. "O Brasil pode se tornar um líder na implementação de soluções inovadoras e de baixo carbono", afirmou Carolina Grottera, diretora de Programa na Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda. Contudo, ela ressaltou a dificuldade enfrentada pelo país devido à escassez de recursos financeiros, advertindo que 70% do financiamento para ações climáticas provém do setor público em países em desenvolvimento. "Precisamos do engajamento do setor privado para mobilizar mais recursos nessa transformação energética", destacou Grottera.

O painel "Finanças Sustentáveis para a Transformação Ecológica: O Brasil no Panorama Internacional" tornou-se uma plataforma para explorar as oportunidades que o país possui e os desafios a serem enfrentados. Segundo Carina Vitral, gerente de projetos da Secretaria Executiva, o plano apresenta diretrizes claras e agrega um caráter inovador, posicionando o Brasil como referência em integrar economia, sustentabilidade e justiça social.

Uma das novidades discutidas foi a Taxonomia Sustentável Brasileira, que está em processo de elaboração. Matias Cardomingo, coordenador-geral de Análise de Impacto Social e Ambiental, mencionou que a taxonomia é fundamental para criar uma compreensão comum sobre descarbonização e adaptação às mudanças climáticas. O objetivo é definir e classificar atividades econômicas que estejam alinhadas com os objetivos globais de sustentabilidade.

Além do trabalho nas questões de financiamento e taxonomia, o Brasil também se comprometeu a acelerar a economia circular e a descarbonização da indústria. Vários painéis e debates focaram em políticas públicas e na importância de construir parcerias internacionais para garantir um futuro sustentável.

Com essa participação ativa na COP29, o Brasil reforça seu compromisso com a agenda climática global enquanto se prepara para sediar a COP30 no próximo ano. O evento não só destaca a urgência de abordar as mudanças climáticas, mas também as oportunidades que podem emergir dessa transição para um modelo de desenvolvimento mais sustentável.


Perguntas e Respostas

  1. O que é a COP29?

    • A COP29 é a 29ª Conferência das Partes das Nações Unidas, um evento internacional em que países discutem e tomam decisões sobre questões climáticas globais.
  2. Qual foi o principal tema da participação do Brasil na COP29?

    • O Brasil destacou seu compromisso com as finanças sustentáveis, descarbonização e a implementação do Plano de Transformação Ecológica para alinhar desenvolvimento econômico às metas climáticas.
  3. O que é o Plano de Transformação Ecológica?

    • É um marco criado pelo Ministério da Fazenda que integra diretrizes para promover a sustentabilidade econômica, social e ambiental no Brasil.
  4. Qual a importância da Taxonomia Sustentável Brasileira?

    • A taxonomia é uma ferramenta que visa criar um entendimento comum no mercado sobre prioridades de descarbonização e adaptação às mudanças climáticas, o que ajudará a classificar atividades econômicas alinhadas com a sustentabilidade.
  5. Como o Brasil planeja financiar suas ações climáticas?
    • O Brasil busca mobilizar recursos do setor privado e internacional, uma vez que 70% do financiamento para ações climáticas em países em desenvolvimento vem do setor público.

Fonte
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