Ministério da Saúde Reinforça Controle da Chikungunya com Atualização de Guia de Manejo Clínico
O Ministério da Saúde do Brasil anunciou uma atualização significativa no Guia de Manejo Clínico da Chikungunya, com o objetivo de melhorar o atendimento a pacientes e mitigar complicações graves associadas à doença. Publicada em 27 de dezembro de 2024, a nova versão do guia introduz diretrizes atualizadas que abordam a classificação dos casos e detalham as manifestações articulares e extra-articulares da chikungunya. Além disso, ela fornece fluxogramas clínicos para facilitar a identificação de sinais de gravidade e possíveis complicações.
Entre as novidades, as diretrizes revisadas incluem novas abordagens terapêuticas com a meta de reduzir tanto o sofrimento agudo quanto crônico das manifestações musculoesqueléticas, que impactam significativamente a qualidade de vida dos afetados. O foco está em sensibilizar profissionais de saúde, de diversas especialidades, a reconhecer rapidamente os casos graves da doença, visando a prevenção de complicações e redução da mortalidade.
Rivaldo Cunha, secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, destacou a importância da atualização do guia para o aprimoramento do atendimento à saúde. “A atualização do guia reflete nosso compromisso em aprimorar o atendimento, proporcionar mais qualidade de vida e diminuir o risco de complicações e mortes. Sensibilizar os profissionais de saúde é essencial para enfrentarmos a chikungunya”, afirmou.
A nova versão do guia resultou da colaboração de especialistas de várias regiões do país, com vasta experiência no manejo da doença. Esta atualização faz parte de uma estratégia nacional que visa fortalecer a vigilância epidemiológica e ampliar a capacitação de profissionais de saúde em todo o Brasil.
Além do guia, o Ministério da Saúde lançou o Plano de Ação 2024/2025, que visa reduzir os casos e óbitos relacionados a arboviroses, como chikungunya e dengue, com um investimento de R$ 1,5 bilhão. As iniciativas incluem o uso de novas tecnologias, ampliação de insumos laboratoriais, controle vetorial com a distribuição de inseticidas, e garantia de vacinas para o público alvo.
Em complemento, o Ministério intensificou a campanha nacional de conscientização sobre a chikungunya, dengue e zika. O slogan da campanha, “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora”, visa incentivar a busca por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ao apresentar sintomas como febre, dores intensas nas articulações e manchas vermelhas no corpo.
Para mais informações, acesse o Guia de Manejo Clínico da Chikungunya.
Perguntas e Respostas sobre Chikungunya
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O que é chikungunya?
- A chikungunya é uma doença viral transmitida por mosquitos, que causa febre alta e dores intensas nas articulações. Os sintomas geralmente aparecem entre 2 a 12 dias após a picada do mosquito.
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Como posso saber se estou com chikungunya?
- Os sintomas típicos incluem febre, dores nas articulações, dores musculares e erupções cutâneas. Se você apresentar esses sintomas após ser picado por mosquitos, é importante consultar um profissional de saúde.
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O que fazer se eu tiver sintomas de chikungunya?
- Procure imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e relate seus sintomas. O Ministério da Saúde recomenda o atendimento imediato para identificação e manejo adequado da doença.
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Quais são as complicações associadas à chikungunya?
- Algumas complicações podem incluir dor crônica nas articulações, problemas neurológicos e aumento do risco de outras doenças. A identificação precoce é crucial para minimizar essas complicações.
- O que está sendo feito para combater a chikungunya?
- O Ministério da Saúde está investindo em ações como controle vetorial, distribuição de insumos laboratoriais, nova tecnologia no combate à doença e campanhas de conscientização para alertar a população sobre os sintomas e a importância de buscar atendimento.