Ministério da Saúde envia equipe a São Paulo para monitorar 1º caso de mpox causado pela cepa 1b no Brasil
O Ministério da Saúde brasileiro tomou a iniciativa de enviar uma equipe técnica a São Paulo para acompanhar e monitorar o primeiro caso de mpox, uma doença viral que tem ganhado destaque no cenário de saúde pública, causado pela cepa 1b do vírus. A paciente em questão, uma mulher de 29 anos residente na região metropolitana da capital paulista, contraiu a doença após contato com um familiar que veio da República Democrática do Congo, onde há a circulação endêmica do vírus.
De acordo com informações do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, a paciente, que está internada e em isolamento, apresenta sinais de melhora, com as lesões da doença já cicatrizadas e previsão de alta nesta semana. O cenário é positivo, mas a vigilância permanece ativa. O envolvimento de uma equipe especializada, composta por infectologistas e epidemiologistas, visa fortalecer a resposta à doença e assegurar que medidas de controle estejam sendo adotadas de maneira eficaz.
Artur Kalichman, coordenador-geral de vigilância do HIV/Aids, vai liderar a missão, que inclui a avaliação das estratégias de resposta local e o apoio técnico na vigilância epidemiológica. “As tratativas com a secretaria estadual de Saúde estão sendo conduzidas pelo Dathi, visando fortalecer as ações integradas e garantir uma resposta oportuna”, afirma Edenilo Barreira Filho, diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública.
O caso foi confirmado laboratorialmente, apresentando sequenciamento genético completo semelhante a registros internacionais recentes. Embora nenhum caso secundário tenha sido identificado até o momento, as equipes de vigilância estão monitorando possíveis contatos da paciente. Em relação ao contexto epidemiológico, o Ministério da Saúde tem mantido um monitoramento ativo da situação da mpox tanto no Brasil quanto ao redor do mundo, especialmente após a declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em agosto de 2024.
As estatísticas de casos de mpox em 2024 indicaram um total de 2.052 registros no Brasil, enquanto 115 novos casos foram notificados até o início de fevereiro de 2025. A boa notícia é que nenhum óbito foi registrado nos últimos dois anos e a maioria dos casos apresenta sintomas leves ou moderados.
A mpox, que possui uma origem endêmica na África Central e Ocidental desde a década de 1970, vêm sendo monitorada com atenção redobrada nos últimos meses devido ao surto nacional declarado no Congo em dezembro de 2022 e à identificação de casos da cepa 1b em diversos países desde julho do ano passado, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, e outros.
O Ministério da Saúde reitera seu compromisso em fortalecer a vigilância epidemiológica e garantir respostas rápidas e eficientes à doença, visando sempre a proteção e segurança da saúde da população brasileira.
Perguntas e Respostas
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O que é mpox?
- Mpox, anteriormente conhecida como varíola do macaco, é uma doença viral endêmica na África Central e Ocidental, caracterizada por febre, dor muscular e lesões na pele, entre outros sintomas.
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Qual a origem do recente caso em São Paulo?
- O caso foi identificado em uma mulher que teve contato com um familiar que veio da República Democrática do Congo, onde a cepa 1b do vírus está presente.
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Como é feito o monitoramento dos casos de mpox?
- O monitoramento é realizado por equipes técnicas de saúde que avaliam possíveis contatos, realizam testes laboratoriais e implementam medidas de controle e contenção da doença.
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Quais são os sintomas da mpox?
- Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dor muscular, lesões na pele e fadiga. Em casos leves, os sintomas podem ser moderados, e geralmente não há mortes associadas.
- O que está sendo feito para controlar a mpox no Brasil?
- O Ministério da Saúde está fortalecendo a vigilância epidemiológica, monitorando a situação da doença e coordenando esforços com as autoridades locais de saúde para garantir uma resposta eficiente e integrada.
Fonte
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