Ministério da Saúde Reúne Instituições Parceiras para Fortalecer Ações e Estratégias Ligadas à Rede Alyne
O Ministério da Saúde, em um esforço para reduzir a morbimortalidade materna, infantil e fetal no Brasil, organizou um encontro de instituições parceiras em Brasília. O foco do evento, realizado em 15 de janeiro de 2025, foi a revisão das ações da Rede Alyne, uma iniciativa que visa melhorar as condições de saúde, com especial atenção às mulheres negras e indígenas, que enfrentam maiores barreiras de acesso aos cuidados.
A criação da Rede Alyne foi uma atualização da Rede Cegonha, promovida em setembro do ano passado, e representa um passo significativo no enfrentamento das desigualdades na saúde materna e infantil entre as populações vulneráveis. Esta iniciativa pretende distribuir recursos de forma equitativa, priorizando a promoção do protagonismo das mulheres durante a gestação e o parto.
Durante o encontro, representantes dos Conselhos Nacional e Municipais de Secretários de Saúde (Conass e Conasems) discutiram estratégias para facilitar a implementação da Rede Alyne, incluindo a organização das redes de atenção à saúde com base em um planejamento regional integrado que respeite as particularidades e diversidades locais.
Grace Fatima Souza Rosa, diretora da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, ressaltou a importância de uma abordagem estratégica para otimizar os recursos já disponíveis e articular novas parcerias, considerando a troca de experiências entre os novos gestores de saúde.
“Temos como meta reduzir em 25% a mortalidade materna até 2027, e 50% entre mulheres pretas e indígenas no mesmo período”, frisou Grace, reconhecendo que essas populações são as mais impactadas pela falta de acesso a cuidados de saúde adequados.
A iniciativa inclui ações como telemonitoramento do pré-natal de alto risco, fortalecimento da Rede de Bancos de Leite Humano, cursos de qualificação para profissionais da saúde e a implementação do Método Canguru, que é vital para o cuidado de bebês prematuros.
Além disso, o evento também manifestou um compromisso em combater o racismo dentro do sistema de saúde. Maria José Evangelista, do Conass, destacou a importância de serviços conectados que garantam continuidade e resolutividade no atendimento!
No cerne da Rede Alyne estão componentes como pré-natal, parto e nascimento, puerpério, saúde da criança, sistema logístico e governança. As propostas incluem capacitações que visem não só o cuidado direto, mas também a formação de redes de apoio para gestantes e suas famílias, assegurando um acompanhamento que vá desde a gestação até o desenvolvimento da criança.
O objetivo final da Rede Alyne é criar um sistema de saúde mais integrado e humanizado para gestantes e crianças em todo o Brasil, promovendo equidade e justiça social em um país caracterizado por sua diversidade.
Perguntas e Respostas Frequentes
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O que é a Rede Alyne?
A Rede Alyne é uma iniciativa do Ministério da Saúde que busca reduzir a morbimortalidade materna, infantil e fetal no Brasil, com um foco especial em populações vulneráveis, como mulheres negras e indígenas. -
Como a Rede Alyne pretende melhorar o acesso aos cuidados de saúde?
A iniciativa visa a distribuição equitativa de recursos e o fortalecimento do papel das mulheres no cuidado à saúde durante a gestação e o parto, além de promover boas práticas de atendimento. -
Qual é a meta do Ministério da Saúde em relação à mortalidade materna?
A meta é reduzir em 25% a mortalidade materna geral até 2027 e em 50% para mulheres pretas e indígenas no mesmo período. -
Quais são algumas das ações estratégicas em andamento?
As ações incluem telemonitoramento de pré-natal de alto risco, expansão da Rede de Bancos de Leite Humano e capacitação de profissionais de saúde. - Como a saúde materna e infantil será abordada de forma integrada?
A Rede Alyne integra seis componentes fundamentais que abrangem todas as etapas do cuidado, desde o pré-natal até a atenção à saúde da criança, garantindo uma abordagem contínua e abrangente.
