O ministro do Esporte, André Fufuca, e o reitor do Centro Universitário UNIFATECIE, Gilmar de Oliveira, firmaram nesta terça-feira (2) um Acordo de Cooperação Técnica voltado para o Esporte Eletrônico (e-Sport). O objetivo é capacitar dez mil jovens para o mercado de trabalho nos setores de games e e-Sports, por meio de cursos online gratuitos que abordam aspectos técnicos, comportamentais e linguísticos. A previsão é que os cursos, atualmente em fase de estruturação, tenham início em novembro de 2025.
Essa parceria visa oferecer formação técnica a jovens em situação de vulnerabilidade social, preparando-os para as oportunidades do setor de e-Sports e na criação de conteúdo digital. Os cursos buscam desenvolver habilidades práticas e especializadas, permitindo que os participantes ingressem em uma indústria em expansão e alcancem maior autonomia profissional e social.
“O esporte tem o potencial de romper estereótipos e normas sociais, promovendo saúde, bem-estar e acesso à educação. Para que esse potencial se concretize, é essencial que todo o ecossistema esportivo atue em colaboração, conforme solicitado pelo presidente Lula: incentivar os jovens em sua diversidade, garantindo igualdade de oportunidades no e-Sport”, afirmou Fufuca.
Gilmar de Oliveira destacou a relevância da iniciativa: “Ofereceremos 10 mil bolsas gratuitas de jogos digitais, transformando as vidas desses jovens. É uma oportunidade para conectar aqueles que estão fora do mercado de trabalho”. Giovanni Rocco, secretário Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Ministério, enfatizou que a proposta vai além de jogar videogame, abordando a inserção na cadeia produtiva do e-Sport, com foco nas comunidades mais carentes.
Marcio Zuba de Oliva, diretor de e-Sport do Ministério, ressaltou a importância do reconhecimento do poder público na área dos e-Sports, garantindo que os jovens terão acesso a diversas temáticas ligadas a jogos, ampliando suas oportunidades e desenvolvendo novas competências.
A capacitação, de alcance nacional, é voltada principalmente para estudantes da rede pública com idades entre 15 e 29 anos, por meio de cursos online (EAD). O programa prioriza a diversidade e inclusão, favorecendo a participação de pessoas negras, mulheres e deficientes. O Acordo de Cooperação Técnica (ACT) tem como foco a inclusão digital, associando cidadania à geração de renda, com a expectativa de que os jovens adquiram habilidades essenciais para a vida no mundo digital.
Para mais notícias, acesse o TecMania.