Ministra Nísia destaca a importância da 4ª Conferência de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
Na última terça-feira (10), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, deu início à 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (4ª CNGTES), em Brasília. O evento, que prossegue até a próxima sexta-feira (13), reúne cerca de 3 mil participantes, entre trabalhadores, gestores, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e representantes de entidades formadoras, visando debater temas cruciais como democracia, controle social e as condições de trabalho dos profissionais da saúde.
Realizada em colaboração com o Conselho Nacional de Saúde (CNS), a conferência é resultado de uma ampla mobilização que incluiu 27 conferências estaduais e distrital, além de diversas conferências livres, com a participação de mais de 10 mil pessoas. Em seu discurso de abertura, Nísia ressaltou: “Agradeço a todos pelas contribuições. Tenho certeza de que sairemos daqui com um importante resultado para a política pública de gestão do trabalho em educação e saúde. Essa política é central para o SUS”.
Com o tema “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: Gente que faz o SUS acontecer”, a 4ª CNGTES se propõe a ser um espaço de discussão sobre a valorização do trabalho no SUS e seu papel em uma sociedade mais justa. O evento também conta com a presença da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Isabela Pinto, que destacou o fortalecimento do controle social como um passo vital para legitimar políticas que representem a diversidade do Brasil.
A conferência possui três eixos temáticos: o primeiro discute a gestão participativa do trabalho e da educação em saúde de forma democrática e equitativa; o segundo aborda a busca por trabalho digno e seguro no SUS; e o terceiro foca na educação para o desenvolvimento do trabalho na saúde. Este formato de debate visa revisar processos de formação profissional e promover condições de trabalho mais dignas para os trabalhadores que atuam no SUS.
O evento acontece em um contexto histórico desafiador, com o impacto ainda presente da pandemia de covid-19 e o aumento das desigualdades sociais. Atualmente, mais de 3 milhões de trabalhadores estão registrados no SUS, com 75% deles sendo mulheres, refletindo a diversidade do trabalho na área da saúde.
Os resultados da conferência serão organizados em resoluções que fundamentarão políticas públicas voltadas à gestão do trabalho e da educação na saúde, reconhecendo o valor dos profissionais que fazem do SUS uma realidade no dia a dia da população brasileira. Além dos debates, um ato público também está agendado para esta quinta-feira (12), no Museu Nacional.
Perguntas e Respostas sobre a 4ª Conferência de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
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Qual é o objetivo principal da 4ª CNGTES?
A conferência visa debater democracia, controle social e condições de trabalho para profissionais do SUS, buscando fortalecer políticas públicas em gestão do trabalho e educação na saúde. -
Quem participa da 4ª CNGTES?
O evento reúne cerca de 3 mil pessoas, incluindo trabalhadores da saúde, gestores, usuários do SUS e representantes de entidades formadoras. -
Quais são os eixos temáticos abordados na conferência?
Os principais eixos são: a gestão participativa do trabalho em saúde, a busca por trabalho digno e seguro no SUS, e a educação para o desenvolvimento do trabalho na saúde. -
Por que é importante discutir a valorização dos profissionais da saúde?
A valorização é crucial para melhorar as condições de trabalho e garantir um sistema de saúde mais justo e eficiente, especialmente em um contexto de desigualdades sociais e desafios históricos como a pandemia de covid-19. - Quais serão os resultados da conferência?
As deliberações e propostas geradas durante os debates serão consolidadas em resoluções que servirão de base para futuras políticas públicas relacionadas à gestão do trabalho e da educação na saúde.
