quarta-feira, janeiro 22, 2025
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Ministro Fávaro apresenta inovações: Lançamento do Plano Nacional de Identificação Individual para Bovinos e Búfalos

Brasil Lança Plano Nacional de Identificação de Bovinos e Búfalos para Fortalecer Saúde Animal e Aumentar Competitividade no Comércio Internacional

Na última terça-feira (17), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou o lançamento do ambicioso Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos. Este programa visa implementar um sistema de rastreabilidade que permitirá o acompanhamento minucioso de cada animal, registrando seu histórico, localização e trajetória. A iniciativa é um passo significativo para o fortalecimento dos programas de saúde animal e reflete o compromisso do Brasil em atender aos rigorosos requisitos sanitários exigidos pelos mercados internacionais.

De acordo com Fávaro, o novo sistema não impõe custos adicionais aos pecuaristas, mas sim, busca valorizar e prestar contas sobre as práticas que já são realizadas pelos produtores. “Estamos criando um sistema de rastreabilidade que é único no mundo. No controle sanitário, social e ambiental, o regramento brasileiro é o mais rigoroso globalmente”, declarou.

A proposta do governo também visa aumentar a transparência do sistema produtivo brasileiro, uma exigência crescente em um mercado global que demanda boas práticas ambientais, sociais e trabalhistas. Fávaro enfatizou a confiança que o Brasil deve ter ao compartilhar informações sobre a rastreabilidade de seu rebanho, destacando que nenhum outro país segue legislações tão restritivas quanto os pecuaristas brasileiros. “O Brasil está avançando para se destacar nos melhores mercados do mundo, sendo o mais competitivo para fornecer proteína animal”, completou o ministro.

Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária, detalhou a transição de um sistema de rastreabilidade baseado em lotes para um que será individualizado. Essa mudança permitirá que a segurança ao longo da cadeia produtiva seja ampliada e que o valor agregado da produção beneficie todo o setor agropecuário.

A implementação do Plano Nacional de Identificação será gradual e está planejada para ser realizada ao longo dos próximos sete anos. De 2024 a 2026, será desenvolvida a base de dados nacional; entre 2027 e 2029, começa a identificação individual dos animais, com uma meta para abranger todo o rebanho até 2032.

Esta iniciativa é um avanço crucial para a rastreabilidade animal no Brasil, promovendo benefícios significativos na sanidade e na segurança agropecuária do país. As expectativas incluem um fortalecimento dos programas de saúde animal, aprimoramento da capacidade de resposta a surtos epidemiológicos e um reforço no compromisso do Brasil em atender as exigências dos mercados internacionais, aumentando assim a competitividade de seus produtos agropecuários no comércio global.

Perguntas Frequentes:

  1. O que é o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos?

    • É uma iniciativa do governo brasileiro que visa implementar um sistema de rastreabilidade que permite o acompanhamento individual de cada bovino e búfalo, registrando seu histórico, localização e trajetória.
  2. Qual é o principal objetivo deste plano?

    • O principal objetivo é fortalecer os programas de saúde animal e garantir que o Brasil cumpra os rigorosos requisitos sanitários dos mercados internacionais, melhorando a competitividade dos produtos agropecuários.
  3. Como o plano beneficiará os pecuaristas?

    • O plano oferece mais transparência ao sistema produtivo e garante que os pecuaristas estejam alinhados com as boas práticas exigidas globalmente, sem impostos adicionais, tornando-os mais competitivos.
  4. Qual é o cronograma de implementação do plano?

    • A implementação será gradual, começando com a construção da base de dados nacional entre 2024 e 2026, seguida pela identificação individual dos animais de 2027 a 2029, com a meta de atingir todo o rebanho até 2032.
  5. Quais são as implicações desta medida para a saúde animal no Brasil?
    • A medida proporcionará um monitoramento contínuo e preciso da saúde animal no país, melhorando a capacidade de resposta a surtos epidemiológicos e, consequentemente, aumentando a segurança na cadeia produtiva agropecuária.

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