COP30: O Brasil se prepara para fortalecer a resiliência climática e a proteção da população
Brasília (DF) – A COP30, conferência climática de grande relevância, está prestes a ser realizada em Belém (PA) em novembro deste ano e promete ser um marco nas discussões sobre preparação e resposta a desastres naturais. O evento é uma oportunidade estratégica para o Brasil colocar em pauta ações voltadas à resiliência climática, especialmente em um cenário de crescente severidade dos fenômenos climáticos.
Os ministros Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional, e Jader Filho, das Cidades, reuniram-se recentemente para avaliar as iniciativas já em andamento e estabelecer um plano estruturado para o próximo encontro. Durante a conversa, Góes enfatizou a importância de utilizar a COP30 para evidenciar as iniciativas já implementadas no país: “Nós dois, com as nossas equipes, precisamos fazer valer na COP o que o Brasil já fez, deixar claro que vamos muito além de desastres e problemas”, declarou.
A crescente frequência de eventos climáticos extremos tem exigido um comprometimento cada vez maior na proteção das populações vulneráveis. O ministro destacou a alocação de importantes recursos para a gestão de riscos, incluindo investimentos de bilhões na transposição do Rio São Francisco e na implementação de programas de abastecimento. Diante disso, o ministro Jader Filho ressaltou a prioridade que o presidente Lula deu à prevenção de desastres, com R$ 20,5 bilhões destinados a esse objetivo nos últimos dois anos.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional terá um papel fundamental nas discussões da COP30, apresentando políticas destinadas à redução de riscos, capacitação em alertas precoces, modernização da infraestrutura hídrica e ações de resposta a emergências.
A urgência de um novo modelo de resiliência climática
Os últimos anos têm mostrado um aumento nos desastres naturais, como chuvas intensas e secas prolongadas. Por isso, a conferência COP30 se torna um espaço crucial para que o Brasil consolide estratégias de mitigação e proteção da população. “O Brasil precisa se preparar para enfrentar eventos climáticos cada vez mais severos”, enfatizou Valder Ribeiro, secretário-executivo do MIDR.
O ministério está estruturando sua participação na COP30 para garantir que o país tenha um posicionamento consistente. Com a criação do Comitê Permanente de Resiliência Climática, o MIDR trabalha na elaboração de um plano estratégico que alinhe a atuação do Brasil com as agendas globais de sustentabilidade e proteção ambiental.
Ao promover intercâmbios de boas práticas e parcerias com outros países, o Brasil tem a oportunidade de se firmar como referência na gestão de riscos climáticos, um passo vital em um mundo cada vez mais impactado pelas mudanças climáticas.
Perguntas e Respostas Frequentes sobre a COP30
1. O que é a COP30 e qual a sua importância?
A COP30 é a Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorrerá em Belém (PA) em novembro de 2023. Sua importância reside na possibilidade de discussões e acordos internacionais que promovam ações para mitigar e adaptar-se às mudanças climáticas, além de tratar diretamente da preparação e resposta a desastres naturais.
2. Como o Brasil se prepara para a COP30?
O Brasil está organizando sua participação por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, que criou o Comitê Permanente de Resiliência Climática. Este comitê visa elaborar um plano estratégico que destaque as ações já implementadas e as propostas futuras para a proteção da população e gestão de riscos climáticos.
3. Quais são os principais investimentos do governo brasileiro em prevenção de desastres?
Nos últimos dois anos, o governo brasileiro alocou R$ 20,5 bilhões em investimentos, dos quais R$ 17 bilhões foram selecionados para projetos específicos e R$ 3,5 bilhões foram adicionados neste ano, visando fortalecer a capacidade do país de prevenir e responder a desastres.
4. Como a COP30 poderá impactar a população brasileira?
A conferência permitirá a troca de experiências e a elaboração de estratégias que visam aumentar a resiliência das comunidades vulneráveis, garantindo uma melhor proteção e recuperação em casos de desastres naturais. Isso poderá resultar em políticas públicas eficazes e investimentos em infraestrutura que beneficiem diretamente a população.
5. Qual o papel da integração entre as diferentes esferas de governo e especialistas nas preparações para a COP30?
A colaboração entre as esferas de governo, entidades internacionais e especialistas é essencial para criar propostas alinhadas às melhores práticas globais. Essa integração pode levar à implementação de soluções inovadoras e à garantia de um suporte mais robusto para o desenvolvimento sustentável e a proteção ambiental no Brasil.