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MIR Debates Avanços do Programa Interministerial Pró-Equidade de Gênero e Raça na EBC

Promoção da Equidade de Gênero e Raça em Debate na EBC

Na última quarta-feira (19), o Ministério da Igualdade Racial (MIR), representado pela diretora de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo (Separ), Layla Carvalho, participou de um importante debate promovido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O evento, transmitido ao vivo pelo canal da EBC no YouTube, foi realizado em alusão ao Dia Internacional da Mulher e ao Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, destacando a 7ª Edição do Programa Interministerial Pró-Equidade de Gênero e Raça.

O foco da discussão foi o impacto do programa na vida de trabalhadores e trabalhadoras, assim como seu papel na construção de uma sociedade mais inclusiva e justa. A diretora Layla Carvalho ressaltou que os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) revelam que as mulheres negras enfrentam os menores rendimentos e estão sub-representadas em cargos de liderança, enfatizando a necessidade de promover não apenas a inclusão, mas a qualidade do trabalho e oportunidades reais de ascensão.

O debate contou com a presença de especialistas no tema, como Simone Schaffer, Coordenadora-Geral de Promoção da Igualdade Econômica das Mulheres do Ministério das Mulheres, e Ana Teresa Iamarino, consultora sênior da ONU Mulheres. Essa troca de experiências reafirmou a relevância da iniciativa na promoção da equidade de gênero e raça no ambiente de trabalho.

O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, criado em 2005 e coordenado pelo Ministério das Mulheres em parceria com o MIR, o Ministério do Trabalho e Emprego, a ONU Mulheres e a Organização Internacional do Trabalho, busca fomentar práticas de equidade dentro da cultura organizacional de médios e grandes empresas. O programa se baseia em três pilares fundamentais: promoção da cidadania e combate à discriminação, compromisso com a igualdade de gênero e raça na gestão de pessoas e a difusão de práticas exemplares entre empresas.

Layla Carvalho destacou o papel fundamental que o MIR desempenha na implementação do programa e na identificação das desigualdades raciais no mercado de trabalho. A diretora também enfatizou a importância do Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, que certifica empresas que se comprometem com a promoção da diversidade. Este selo é visto como um instrumento crucial para desafiar estruturas enraizadas de sexismo, racismo e LGBTfobia nas organizações.

O evento deixou claro que, embora tenha havido avanços na discussão sobre gênero, ainda existe uma resistência significativa em reconhecer o impacto do racismo no mercado de trabalho. “A discussão sobre racismo dentro das empresas ainda precisa ser aprofundada”, afirmou Carvalho, ressaltando a necessidade urgente de enfrentar as desigualdades estruturais que permeiam o ambiente de trabalho no Brasil.

Perguntas e Respostas

  1. O que é o Programa Interministerial Pró-Equidade de Gênero e Raça?

    • O programa, criado em 2005, tem como objetivo fomentar práticas de eqüidade de gênero e raça em médias e grandes empresas, promovendo cidadania e combate à discriminação no mercado de trabalho.
  2. Qual o papel do MIR nesse programa?

    • O Ministério da Igualdade Racial (MIR) atua na implementação do programa, monitorando a aplicação de boas práticas nas empresas participantes e abordando desigualdades raciais.
  3. Como o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça contribui para o ambiente corporativo?

    • O selo certifica empresas comprometidas com a promoção da diversidade, ajudando a questionar práticas estruturais de discriminação e a fomentar a inclusão.
  4. Quais são os principais obstáculos enfrentados por mulheres negras no mercado de trabalho?

    • As mulheres negras enfrentam os menores rendimentos, altos índices de subutilização em sua força de trabalho e sub-representação em cargos de liderança.
  5. Qual é a importância de discutir racismo no ambiente corporativo?
    • Discutir racismo é fundamental para reconhecer e enfrentar as desigualdades estruturais que afetam a empregabilidade e a progressão profissional, especialmente das mulheres negras no Brasil.

Fonte
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