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MMA e Embrapa Meio Ambiente Unem Forças para Reforçar Monitoramento da Contaminação por Agrotóxicos no Brasil

Lançamento da Estratégia de Monitoramento Ambiental de Agrotóxicos no Brasil

Na última quinta-feira, 20 de fevereiro, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Meio Ambiente (Embrapa), anunciou em Brasília uma nova e ambiciosa iniciativa: a Estratégia de Monitoramento Ambiental de PFOS e Agrotóxicos. Esta estratégia visa gerar dados sistematizados sobre a contaminação ambiental por agrotóxicos e PFOS (perfluorooctano sulfonato), substâncias que se destacam por sua difícil degradação no meio ambiente.

Com um compromisso de três anos, o programa irá monitorar o uso de 53 ingredientes ativos no Brasil. O objetivo é fornecer informações fundamentais para a formulação de políticas públicas eficientes, contribuindo não apenas para a saúde da população, mas também para a proteção do meio ambiente.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a importância da iniciativa, ressaltando que é imprescindível usar a tecnologia e o conhecimento em benefício da saúde pública e da qualidade ambiental. “Nosso papel é fazer o melhor uso da tecnologia e do conhecimento para proteger o meio ambiente e a saúde da população”, afirmou.

O projeto também foi elogiado por autoridades como Alderi Araújo, diretor de Governança e Informação da Embrapa, que afirmou que o novo monitoramento é essencial para alcançar uma produção sustentável nas dimensões ambiental, econômica e social.

Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, enfatiza que a estratégia pode revolucionar a forma como se produz alimentos no Brasil, possibilitando um controle mais sistemático das substâncias utilizadas na agropecuária. Além disso, Kelli Mafor, secretária-executiva da Secretaria-Geral da Presidência da República, lembrou que a participação da sociedade civil é crucial para identificar as áreas que requerem monitoramento intenso, reforçando a importância de ouvir as vozes dos territórios mais afetados.

Pilares da Estratégia

Consistindo em três eixos principais, a nova estratégia é encarada como um marco no monitoramento do uso de agrotóxicos no país:

  1. Expansão do monitoramento do PFOS: serão analisadas áreas agrícolas em Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul, abrangendo propriedades rurais.

  2. Ampliação do Programa Piloto de Monitoramento de Agrotóxicos em Recursos Hídricos: ao longo dos próximos três anos, novas substâncias químicas prioritárias serão monitoradas, aumentando a lista de substâncias analisadas e a base de dados nacional.

  3. Estudo de processos de transporte de agrotóxicos: o impacto da movimentação de pesticidas nos mananciais de água será avaliado, de forma a entender melhor os riscos ambientais associados ao seu uso.

A estratégia está em consonância com as metas das Convenções de Estocolmo e Roterdã, que visam a gestão responsável de substâncias químicas, reafirmando o compromisso do Brasil com práticas sustentáveis.

Perguntas e Respostas: Principais Dúvidas sobre a Estratégia de Monitoramento

  1. O que é a Estratégia de Monitoramento Ambiental de PFOS e Agrotóxicos?

    • É uma iniciativa do MMA e Embrapa que visa monitorar a contaminação ambiental por agrotóxicos e PFOS no Brasil, gerando dados para a formulação de políticas públicas.
  2. Quais são os objetivos principais da estratégia?

    • Os objetivos incluem monitorar o uso de 53 ingredientes ativos, proteger a saúde pública e o meio ambiente, e promover práticas agrícolas sustentáveis.
  3. Quanto tempo durará o monitoramento?

    • O monitoramento está previsto para durar três anos.
  4. Quais estados serão inicialmente monitorados?

    • O projeto contemplará áreas agrícolas em Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul.
  5. Por que a participação da sociedade civil é considerada importante nesta estratégia?
    • A participação da sociedade civil ajuda a identificar as áreas mais afetadas pela contaminação, garantindo que a estratégia aborde as preocupações das comunidades locais, tornando o monitoramento mais eficaz.

Fonte
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