sábado, janeiro 18, 2025
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MPA e Itaipu Firmam Parceria para Promover Desenvolvimento Sustentável na Pesca e Aquicultura em Sua Área de Influência

Acordo entre Ministério da Pesca e Itaipu Binacional Impulsiona Pesca e Aquicultura em 434 Municípios

No dia 5 de dezembro, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e a Itaipu Binacional firmaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o objetivo de promover a pesca artesanal e a aquicultura sustentável em uma vasta área que abrange 434 municípios, incluindo todo o estado do Paraná e parte do Mato Grosso do Sul. Este movimento representa um passo significativo para fortalecer as práticas de pesca e aquicultura na região, criando novas oportunidades econômicas e contribuindo para a segurança alimentar.

O novo acordo é mais do que uma promessa de preservação; ele visa regulamentar áreas aquícolas, valorizar a pesca artesanal e incentivar a aquicultura familiar. Ambições muito maiores estão em jogo, já que estima-se que a ação pode gerar até 400 mil toneladas de peixes por ano, resultando em um faturamento potencial de R$ 2 bilhões e a criação de 50 mil empregos diretos e indiretos.

O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, enfatizou a importância estratégica do acordo ao transformar desafios em oportunidades. “Estamos fortalecendo a aquicultura e a pesca artesanal como ferramentas para combater a fome e promover a segurança alimentar. Esse acordo é um marco que reforça nosso compromisso de transformar vidas e construir um modelo de produção sustentável”, afirmou Paula.

Enio Verri, diretor-geral da Itaipu Binacional, também destacou a relevância da parceria, afirmando que não é possível desenvolver projetos dessa magnitude de forma isolada. “É uma honra e uma necessidade trabalhar em conjunto com o Ministério da Pesca”, disse Verri. Ele reforçou que, enquanto o Paraná lidera a produção de peixes no Brasil, o Mato Grosso do Sul se destaca na nona posição, evidenciando o potencial significante da região para a aquicultura.

Apesar da ideia comum de que o ACT se limita ao reservatório da UHE Itaipu, é crucial ressaltar que ele se estende a toda a área de influência da Itaipu Binacional, abrangendo 35 municípios em Mato Grosso do Sul e projetos que podem alcançar até o litoral paranaense, fortalecendo a maricultura.

Este Acordo de Cooperação Técnica configura-se como uma resposta robusta às demandas por práticas pesqueiras mais sustentáveis e é um indício claro de que esforços conjuntos podem transformar o panorama econômico e social de uma região.

Dúvidas Comuns sobre o Acordo de Cooperação Técnica

1. O que é o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado entre o MPA e a Itaipu Binacional?
O ACT é uma colaboração entre o Ministério da Pesca e Aquicultura e a Itaipu Binacional, que busca promover práticas sustentáveis de pesca e aquicultura em 434 municípios, abrangendo toda a área de influência da Itaipu.

2. Quais são os objetivos principais do Acordo?
Os objetivos incluem a regularização de áreas aquícolas, a valorização da pesca artesanal, o incentivo à aquicultura familiar e a realização de estudos sobre o zoneamento e a capacidade produtiva da região.

3. Qual é o potencial econômico estimado com essa parceria?
A iniciativa pode gerar até 400 mil toneladas de peixes por ano, o que representa um faturamento potencial de R$ 2 bilhões e a criação de aproximadamente 50 mil empregos diretos e indiretos.

4. Em quais estados o Acordo tem validade?
O Acordo é válido em todo o estado do Paraná e em parte do Mato Grosso do Sul, abrangendo 434 municípios da região.

5. O Acordo beneficiará apenas a região do reservatório da UHE Itaipu?
Não. O ACT abrange toda a área de influência da Itaipu Binacional, o que inclui iniciativas voltadas até mesmo para o litoral paranaense e projetos de maricultura.

Fonte
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