O Galaxy Z Fold7 da Samsung elevou o padrão para dispositivos dobráveis finos e premium, mas seu sucessor pode ter um design menos ousado. A razão para isso está mais relacionada à política global do que a escolhas de design.
Um relatório do The Elec indica que a Samsung pode substituir a parte traseira de titânio do Galaxy Z Fold8 por um plástico reforçado com fibra de carbono (CFRP), material utilizado em modelos anteriores para fornecer suporte estrutural ao display dobrável interno.
O motivo dessa mudança? O aumento das tensões comerciais entre os EUA e a China, bem como o incremento das tarifas, que elevaram o custo de obtenção do titânio — um mercado amplamente dominado pela China. Embora o titânio tenha ajudado o Z Fold7 a alcançar um perfil dobrado elegante de 8,9 mm, o CFRP pode resultar em um dispositivo um pouco mais espesso e pesado no próximo ano.
Essa não será a primeira concessão feita pela Samsung em nome do custo ou do design. Ambos os modelos Z Fold SE e Z Fold7 abandonaram o suporte ao S Pen após a remoção da camada de digitalização, a fim de tornar os aparelhos mais finos. No entanto, rumores indicam que uma versão mais fina da digitalização pode estar em desenvolvimento para o Z Fold8, possivelmente trazendo de volta a compatibilidade com a S Pen, apesar da parte traseira mais espessa.
Por outro lado, há expectativas de uma grande melhoria no display. Um vazamento recente sugere que a Samsung está trabalhando em um painel sem dobras — uma mudança muito aguardada para os fãs de dispositivos dobráveis que ainda se incomodam com a dobra ligeiramente visível do Z Fold7.
Se a Samsung conseguirá ajustar o CFRP para igualar o perfil fino do titânio ainda está por ser visto. Mas, com o Galaxy Z Fold8 previsto para julho de 2026 e um preço estimado de $2.000, a grande questão é se os consumidores aceitarão um design um pouco mais espesso que pode parecer um retrocesso.
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Fonte: GizMochina
