domingo, agosto 31, 2025
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O Brasil sedia a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica.

Entre os dias 1º e 7 de setembro, o Brasil sediará a 17ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA) em Barra do Piraí (RJ). O evento contará com a participação de equipes do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.

“Vamos acolher com entusiasmo toda a América Latina. Mais do que isso, a Olimpíada é um momento para discutir física, matemática, o universo e o lúdico, além de construir. Aqui se constrói foguetes e se realizam experimentos diversos. É um encontro de saberes e conhecimentos que teremos em nosso país”, afirma Inácio Arruda, secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Organizado pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), o evento é uma competição internacional que reúne jovens do ensino médio de vários países da América Latina, visando promover o conhecimento em astronomia e astronáutica, além de incentivar a cooperação entre jovens cientistas do continente.

“Desde sempre, a humanidade olha para o céu, desejando explorar o universo, talvez em busca de entender sua própria existência. Essa busca torna a olimpíada tão significativa”, conclui Arruda.

Como anfitrião, o Brasil será representado por duas equipes compostas por dez estudantes do ensino médio. A primeira equipe inclui Felipe Maia Silva, Filipe Ya Hu Dai Lima e Lucas Praça Oliveira, de Fortaleza (CE); Isabela Xavier De Miranda, do Rio de Janeiro (RJ), e Luís Fernando de Oliveira Souza, de Cassilândia (MS).
A segunda equipe será representada por Eyke Cardoso De Souza Torres, de Ourilândia do Norte (PA); Guilherme Waiandt Moraes, Gustavo Globig Farina e João Victor Evers Cordeiro, de Fortaleza (CE); e Larissa França Souza, de Goiânia (GO). Os grupos serão orientados pelos professores Hugo Menhem e Thiago Paulin.

Os participantes foram selecionados por se destacarem nas etapas presenciais e online da OBA, competição realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) com o apoio do MCTI e do CNPq.

Desafios e treinamento

De acordo com o coordenador da OBA, Prof. João Canalle, os desafios da OLAA incluem provas teóricas e práticas, construção e lançamento de foguetes de garrafa pet e manuseio de telescópios, entre outros.
Antes do desafio internacional, a equipe participou de treinamentos com medalhistas de edições passadas, além de professores, especialistas e astrônomos. “Durante as aulas, eles estudaram carta celeste, analisaram dados astronômicos e realizaram observações do céu, tanto a olho nu quanto com o uso de planetário”, finalizou Canalle.
Para o astrônomo do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), Eugênio Reis, a OLAA no Brasil é um momento relevante para a educação científica e a integração internacional. “É a quarta vez que nosso país tem a honra de sediar a competição, reafirmando o papel do Brasil na popularização da ciência na América Latina”, disse o pesquisador.
“A OLAA é um espaço de troca de saberes, experiências culturais e convivência pacífica entre estudantes e professores de diversas nações, fortalecendo laços de amizade e cooperação que vão além das fronteiras. Sediar novamente a olimpíada demonstra o compromisso do país em promover a ciência, a educação e a integração entre os povos latino-americanos”, destaca Eugênio.
IOAA

No mês passado, o Brasil também participou da 18ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), realizada em Mumbai, na Índia. Os cinco alunos conquistaram uma medalha de ouro, duas de prata, uma de bronze, dois troféus e uma menção honrosa.

A delegação incluiu Franklin da Silva Costa, de Recife (PE), Francisco Carluccio De Andrade, de Campinas (SP), Giovanna Karolinna Ribeiro de Queiroz, de São Paulo (SP), Luca Pieroni Pimenta, de Valinhos (SP) e Lucas Amaral Jensen, de Itapetininga (SP). Todos são alunos do ensino médio de escolas públicas e particulares.

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