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O Governo do Brasil fortalece a Rota do Cacau e o Festival do Chocolate, impulsionando o turismo e a economia local através de iniciativas que valorizam a produção de cacau e chocolate nacional

O Ministério do Turismo reforça seus investimentos em Medicilândia e na Transamazônica, promovendo o turismo rural, a economia local e a valorização cultural da região.

A realização do XIII CacauFest e do IV Festival do Chocolate transformou Medicilândia (PA) em um importante centro de celebração cultural e de negócios, fortalecendo a cadeia produtiva do cacau. Considerado um dos principais eventos da Transamazônica, o festival atraiu produtores, empreendedores, turistas e representantes governamentais, contando com a presença do ministro do Turismo, Celso Sabino.

A programação oficial, ocorrida na sexta-feira (05/09), integrou diversas atividades culturais, turísticas e de desenvolvimento. O evento incluiu o plantio simbólico de uma muda de cacau, o Tratoraço, um torneio de quebra do cacau e visitas a estandes, movimentando tanto os produtores quanto os visitantes ao longo do dia.

À noite, shows musicais reuniram um grande público no Parque de Exposições Ubaldino Kruger, encerrando o dia em um clima festivo.

“Este evento representa uma oportunidade de diálogo entre produtores de cacau, fornecedores, representantes da indústria e a população local. Os hotéis estão lotados e a cidade recebe visitantes de diversas localidades. É o turismo a serviço do povo brasileiro, movimentando o estado”, destacou o ministro Celso Sabino.

Com o apoio do Ministério do Turismo, o CacauFest e o Festival do Chocolate reafirmam a vocação da Transamazônica para o turismo rural, gastronômico e cultural, gerando emprego, renda e fortalecendo a identidade amazônica.

INVESTIMENTOS – Durante o evento, o Ministério do Turismo anunciou mais de R$ 8 milhões destinados a Medicilândia e municípios vizinhos, visando o desenvolvimento da região transamazônica.

As principais ações incluem a construção do Terminal Rodoviário de Medicilândia, recuperação da pavimentação asfáltica nas praças da Amizade e da Família com implantação de sinalização turística, construção de pórticos turísticos, e apoio a eventos culturais e gastronômicos, impulsionando o turismo e a economia local.

Nesta semana, o Ministério do Turismo informou que agricultores, produtores rurais e extrativistas que desenvolvem atividades turísticas poderão comercializar seus produtos sem perder direitos adquiridos, como aposentadoria. Essa regulamentação é parte da Lei Geral do Turismo, sancionada no ano passado pelo presidente Lula.

“É um passo histórico para o turismo rural. Esse reconhecimento oferece segurança jurídica, acesso a crédito, visibilidade and inclusão desses trabalhadores na cadeia produtiva do turismo. Valoriza quem preserva nossa cultura e meio ambiente, ampliando oportunidades de renda e fortalecendo a identidade amazônica”, enfatizou o ministro Celso Sabino.

POTENCIAL – A região do Xingu se destaca como uma das mais promissoras na produção de cacau do Brasil. Festivais e congressos voltados para o setor têm promovido avanços significativos em tecnologia, inovação e valorização do cacau de origem.

Danielly Passarelli, produtora do CacauFest e do Festival do Chocolate, mencionou: “Já realizamos três edições do Chocolate Festival e três do CacauFest, além do Mapa da Alta Produtividade do Cacau. Esses eventos reúnem produtores, técnicos, investidores, pesquisadores e consumidores em um objetivo comum: valorizar a cadeia produtiva do cacau e impulsionar o desenvolvimento regional. Eles têm proporcionado benefícios diretos e duradouros para os cacauicultores locais, como acesso a novas tecnologias e valorização do cacau de origem.”

Ela ainda destacou que os eventos movimentam a economia e dão visibilidade à produção paraense: “O resultado é uma região mais preparada e reconhecida por sua excelência na produção de cacau. Investir em eventos do setor é apostar no futuro da nossa gente e na transformação econômica e social do Xingu”, completou Danielly.

COMO REGISTRAR – Com a inclusão do turismo rural no Cadastur, agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, silvicultores, povos indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais podem se formalizar, acessar linhas de crédito, participar de programas de incentivo e manter direitos previdenciários.

Para se inscrever no Cadastur, os profissionais devem cumprir critérios como possuir até quatro módulos fiscais de terra, utilizar mão de obra majoritariamente familiar, ter a maior parte da renda relacionada ao estabelecimento e conduzir a produção junto com seus familiares.

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