Astrônomos descobriram o buraco negro mais distante já registrado, um quasar antigo localizado a mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra, próximo ao limite onde cientistas acreditam que buracos negros supermassivos possam se formar. A galáxia colossal, conhecida como CAPERS-LRD-z9, oferece um reflexo do passado, proporcionando uma das visões mais remotas do nosso universo primordial, pouco depois do Big Bang, quando o cosmos tinha apenas uma fração (3%) da sua idade atual. Agora, pesquisadores, liderados pela equipe Cosmic Frontier da Universidade do Texas em Austin, identificaram o que podem ser poderosos fluxos de gás e também evidências de que alguns dos primeiros buracos negros nasceram muito mais massivos do que se acreditava anteriormente.
### Buracos Negros Primitivos Encontrados na Galáxia ‘Little Red Dot’ Desafiam Modelos de Crescimento
De acordo com um estudo publicado esta semana no The Astrophysical Journal, os pesquisadores da equipe Cosmic Frontier anunciaram que realizaram as medições mais sensíveis até agora, menos de um bilhão de anos após o Big Bang. Esses buracos negros neonatais estavam produzindo fluxos de gás rapidamente — e por um período prolongado — a ponto de impedir a formação de estrelas nas galáxias circundantes.
Recentemente descoberta, a galáxia Little Red Dots parece representar bem um tom de vermelho sombrio, resultante da intensa radiação gerada entre enormes buracos negros e nuvens de gás.
Essa pequena galáxia abriga uma massa que é mais do que suficiente para conter centenas de milhões de sóis, entre os quais essas estrelas estão aprisionadas. Isso, por sua vez, gerou os monstros galácticos supermassivos — είτε gigantes rapidamente superdimensionados ou de tamanhos prematuros.
O tema de ciência fundamental do JWST em alta redshift e as exposições para mapeamento do processo de formação, crescimento e evolução de buracos negros supermassivos em alta resolução espacial.