Plenário do Senado aprova o Projeto da Lei Geral das Atividades Espaciais nesta quarta

Lei Geral das Atividades Espaciais é Aprovada pelo Senado e Impulsionará o Setor Espacial Brasileiro

O Brasil dá mais um grande passo no desenvolvimento de suas atividades espaciais. Na última quarta-feira, o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 1.006/2022, proporcionando um marco regulatório para as operações espaciais no país. Esta lei, conhecida como Lei Geral das Atividades Espaciais, traz normas específicas e abre as portas para maior investimento da iniciativa privada na exploração espacial.

A medida foi proposta pelo deputado Pedro Lucas Fernandes e contou com o apoio e parecer favorável do senador e ex-astronauta Marcos Pontes. Aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) e pelo plenário do Senado, o projeto de lei segue agora para ser sancionado pelo presidente da República.

O texto da lei abrange diversas atividades relacionadas ao espaço, incluindo o transporte de pessoal e material, o desenvolvimento de tecnologia como satélites e foguetes-lançadores, a exploração de corpos celestes e até mesmo a atividade de turismo espacial. Além disso, a nova legislação se atenta ao crescente problema dos detritos espaciais, propondo medidas para o seu gerenciamento.

As atividades serão regulamentadas e monitoradas por diversos órgãos, dependendo de sua natureza. O Comando da Aeronáutica ficará encarregado da regulamentação e fiscalização relacionadas à segurança e defesa nacional, autorizando voos de veículos lançadores no espaço aéreo brasileiro. O Ministério da Defesa terá a capacidade de monitorar dados espaciais sensíveis à segurança nacional.

Por outro lado, a Agência Espacial Brasileira (AEB) regulamentará, autorizará e fiscalizará atividades de caráter civil. Em casos de confluência entre interesses civis e militares, AEB e Comando da Aeronáutica deverão trabalhar coordenadamente. Adicionalmente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) terá um papel na autorização de outras atividades pertinentes ao espaço.

Este passo legislativo é um marco importantíssimo para consolidar e expandir o programa espacial do Brasil, representando potenciais incrementos de investimento e desenvolvimento de tecnologia, além de posicionar o país como um player de destaque na indústria aeroespacial global. A expectativa é que a lei traga não apenas avanços tecnológicos, mas também benefícios econômicos, como a geração de empregos e fomento à inovação.

A aprovação desta lei é celebrada por especialistas e entusiastas do setor espacial, que veem na medida um progresso significativo para que o Brasil amplie seu escopo de atuação e maximize seu potencial espacial.

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