ARTIGO: Mulheres em Cargos de Decisão no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: Um Caminho para a Equidade
Recentemente, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) apresentou um diagnóstico revelador sobre a presença feminina em sua estrutura de liderança. Com 43% dos cargos de decisão ocupados por mulheres, o ministério se destaca como um modelo de inclusão e equidade, apoiado por uma gama de iniciativas que buscam fortalecer a posição feminina em diversas esferas.
Este relatório foi elaborado por uma consultoria externa que atua junto ao Comitê Permanente de Gênero, Raça e Diversidade do MIDR. A análise não apenas celebra os avanços obtidos, mas também aponta para os desafios que ainda precisam ser enfrentados. Entre as iniciativas que foram elogiadas, destaca-se o curso de geleias e doces realizado em Pernambuco, voltado para as mulheres do sertão, e a futura implementação de um programa de microcrédito específico para mulheres da região Centro-Oeste, planejado para ser lançado em 2024.
A chefe de gabinete do MIDR, Marilene Nascimento, enfatizou a importância de integrar políticas de equidade nas ações do ministério. "Buscamos ser multiplicadores das políticas de transversalidade em todas as áreas", disse, enquanto traçava planos para o programa "Desenvolve Amazônia", que estará focado em promover o desenvolvimento sustentável na região amazônica, além de inovações para o Nordeste e Centro-Oeste até 2025.
Entre as iniciativas significativas já implementadas, o ministério lançou kits higiênicos para mulheres desabrigadas, introduziu navPortarias que priorizam mulheres e jovens no programa Rotas de Integração Nacional e garantiu que o programa Água Doce inclua avaliações de impacto que consideram o gênero e a raça. Essas ações são essenciais para construir uma base sólida de igualdade e oportunidades para mulheres em áreas vulneráveis.
O COMITÊ PERMANENTE DE GÊNERO, RAÇA E DIVERSIDADE, que foi criado como uma das principais entregas do MIDR nos primeiros 100 dias de governo, já tem um plano de ação delineado para 2025. Este plano é dividido em três eixos: atividades formativas, sistematização de dados para monitoramento de ações afirmativas e estratégias que promovem a equidade e a não discriminação. O objetivo final é conquistar até 2026 o selo de Igualdade de Gênero e Raça do PNUD.
À medida que o MIDR avança nas suas políticas inclusivas, é essencial que a sociedade civil e as autoridades permaneçam comprometidas com essa causa, garantindo que os direitos humanos sejam respeitados e promovidos de forma efetiva.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
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Qual a representação feminina em cargos de decisão no MIDR?
- Atualmente, 43% dos cargos de decisão do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional são ocupados por mulheres.
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Quais iniciativas estão sendo desenvolvidas para apoiar mulheres no Brasil?
- Entre as iniciativas, destacam-se curso de geleias e doces para mulheres em Pernambuco e um programa de microcrédito planejado para ser lançado em 2024, voltado para mulheres do Centro-Oeste.
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Qual é o objetivo do Comitê Permanente de Gênero, Raça e Diversidade?
- O Comitê visa implementar políticas de inclusão e promover a igualdade de gênero e raça em todas as ações do MIDR, com foco em desenvolver estratégias e ações afirmativas.
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Que tipo de ações estão previstas para 2025?
- O plano de ação para 2025 inclui atividades formativas, sistematização de dados, planejamento e monitoramento de ações voltadas para a equidade, além de estratégias que visem não discriminação.
- O que é o selo PNUD de Igualdade de Gênero e Raça?
- O selo PNUD é uma certificação que reconhece esforços e resultados concretos na promoção da igualdade de gênero e raça em instituições públicas e privadas, e o MIDR almeja conquistar essa certificação até o final de 2026.
