quinta-feira, abril 17, 2025
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Projeto Promove Saúde Materno-Infantil em Comunidades Indígenas

Iniciativa Promove Equidade de Gênero na Pesquisa Científica com Foco em Mulheres Indígenas

No Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, o Ministério da Educação (MEC) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) destacam iniciativas que visam promover a equidade de gênero e o protagonismo feminino na pesquisa científica. Entre essas ações, o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento se destaca ao ampliar a visibilidade de mulheres indígenas em regiões como o Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Amazonas.

O projeto “Especificidades socioculturais do ciclo gravídico-puerperal de mulheres indígenas” não só investiga a saúde materno-infantil nas comunidades indígenas do Brasil, mas também promove um intercâmbio de saberes entre acadêmicos e comunidades, favorecendo a construção de um conhecimento inclusivo e representativo.

Implementado em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e a Toronto Metropolitan University, no Canadá, o programa já concedeu 56 bolsas de mestrado e doutorado, além de organizar seis missões de trabalho entre Brasil e o Canadá com duração de quatro anos. O projeto conta com uma rede internacional de 33 pesquisadores, em que se destaca a Dra. Margareth Zanchetta, da Toronto Metropolitan University.

Para a professora Dirce Stein Backes, coordenadora do Programa Abdias Nascimento na Universidade Franciscana, o projeto representa uma oportunidade de aproximação e aprendizado mútuo. Já a mestranda Ingrid Lima, que atualmente desenvolve um estudo no Canadá, enfatiza a importância dessa experiência para a formação de um modelo de assistência mais inclusivo no Brasil.

“As bolsas são fundamentais para a realização do projeto. Sem elas, o acesso à educação e à pesquisa ficaria restrito”, afirma Ingrid, ao refletir sobre os desafios enfrentados na busca por conhecimento e equidade.

Outro ponto importante é a ênfase em ações afirmativas: o programa destina 50% das bolsas de missões no exterior a pesquisadoras autodeclaradas pretas, pardas, indígenas e com deficiência. Essa abordagem não apenas promove a inclusão, mas também busca transformar a pesquisa e a educação no Brasil, formando professores capacitados e comprometidos com a diversidade.

Perguntas Frequentes

1. O que é o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento?
O programa visa promover a equidade de gênero e o protagonismo feminino na pesquisa científica, especialmente focando em mulheres indígenas, por meio da concessão de bolsas de mestrado e doutorado e apoio a intercâmbios acadêmicos.

2. Quais comunidades estão sendo beneficiadas pelo projeto?
O projeto atua em comunidades indígenas no Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Amazonas, buscando investigar e intervir na saúde materno-infantil dessas populações.

3. Como as bolsas são distribuídas?
O programa destina 50% das bolsas de missões no exterior para pesquisadoras autodeclaradas pretas, pardas, indígenas, com deficiência ou com altas habilidades, como parte de suas ações afirmativas.

4. Qual é a importância das parcerias com instituições internacionais, como a Toronto Metropolitan University?
As parcerias internacionais permitem uma troca de conhecimento e experiências, enriquecendo a pesquisa e promovendo a formação de recursos humanos qualificados em contextos diversos.

5. Como o projeto impacta a formação de pesquisadores e a assistência à saúde?
O projeto visa não só formar pesquisadores mais inclusivos, mas também desenvolver modelos de assistência que atendam de forma mais eficaz a população indígena, respeitando suas particularidades culturais e sociais.

Fonte
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