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Queijo Minas Artesanal: O 7º Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade Reconhecido pelo Brasil

Queijo Minas Artesanal Reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

Em uma celebração que coloca a gastronomia brasileira em destaque no cenário internacional, os tradicionais Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foram reconhecidos pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A votação ocorreu durante a 19ª sessão do Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, realizada em Assunção, no Paraguai, no dia 4 de dezembro de 2023.

Esse é um marco significativo, pois marca a primeira vez que um método de produção de um alimento brasileiro é oficialmente reconhecido nesta lista prestigiosa. A candidatura foi apresentada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em março de 2023 e contou com o apoio fundamental do Ministério do Turismo.

Os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal envolvem técnicas que remontam a mais de 300 anos e estão presentes em 106 municípios de Minas Gerais. A prática não apenas preserva saberes tradicionais, mas também se configura como uma importante atividade socioeconômica para a região, promovendo inclusão e desenvolvimento local. O método de produção utiliza leite cru, transmitindo conhecimentos e técnicas de geração em geração e refletindo valores culturais que tornam este queijo um verdadeiro símbolo da cultura nacional e da identidade regional.

A candidatura foi proposta por integrantes da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (AMIQUEIJO) e pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, reforçando a importância da união de esforços entre o governo e produtores locais para a preservação dessa prática cultural.

Com essa conquista, o Queijo Minas Artesanal se junta a outras expressões culturais brasileiras que também são Patrimônios Culturais Imateriais da Humanidade, como o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, a Arte Kusiwa, o Frevo, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, a Roda de Capoeira e o Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão.

Essa nova distinção não só amplifica o reconhecimento e valorização da culinária brasileira, mas também potencializa a atração de turistas interessados em vivenciar sabores, tradições e a rica cultura que Minas Gerais tem a oferecer.

Perguntas e Respostas:

  1. O que é o Queijo Minas Artesanal?

    • O Queijo Minas Artesanal é um queijo produzido utilizando leite cru, com técnicas que possuem mais de 300 anos de tradição. É conhecido por sua produção em 106 municípios de Minas Gerais e representa um importante aspecto da cultura e identidade regional.
  2. Por que o Queijo Minas Artesanal ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade?

    • O reconhecimento foi concedido pela UNESCO devido à preservação de suas técnicas tradicionais, que promovem a cultura, a inclusão social e o desenvolvimento econômico local, refletindo a rica diversidade da gastronomia brasileira.
  3. Quais outras expressões culturais brasileiras têm o mesmo título?

    • Além do Queijo Minas Artesanal, outros patrimônios culturais imateriais do Brasil incluem o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, a Arte Kusiwa, o Frevo, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, a Roda de Capoeira e o Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão.
  4. Qual foi o papel do IPHAN na candidatura do Queijo Minas Artesanal?

    • O IPHAN apresentou a candidatura do Queijo Minas Artesanal à UNESCO, apoiado por iniciativas da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (AMIQUEIJO) e pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, visando preservar e valorizar essa prática cultural.
  5. Como a produção do Queijo Minas Artesanal impacta a economia local?
    • A produção do Queijo Minas Artesanal não apenas sustenta muitos pequenos produtores, mas também promove o desenvolvimento econômico da região através da inclusão social, do turismo e da valorização dos saberes e fazeres tradicionais que envolvem sua produção.

Fonte
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