sábado, dezembro 14, 2024
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Rede Alyne Intensifica Esforços para Combater a Mortalidade Materna entre Mulheres Negras

Rede Alyne: Saúde reforça ações para reduzir a mortalidade materna de mulheres negras

Em um movimento decisivo para enfrentar a desigualdade de acesso à saúde, o Ministério da Saúde do Brasil anunciou um robusto plano para reduzir em 50% a mortalidade materna de mulheres negras até 2027, através da iniciativa denominada Rede Alyne. Com um investimento inicial de R$ 400 milhões apenas em 2024 e uma previsão de mais R$ 1 bilhão para 2025, o programa busca não só salvar vidas, mas também promover justiça social em um setor historicamente afetado pelo racismo estrutural.

A Rede Alyne, uma atualização da antiga Rede Cegonha, é parte de um conjunto de medidas do programa "Saúde sem Racismo: políticas pela igualdade racial", apresentado em novembro pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A iniciativa se organizará em seis componentes fundamentais: pré-natal, parto e nascimento, puerpério, atenção integral à saúde da criança, sistema logístico e sistema de governança.

A ministra Nísia Trindade enfatizou que a Rede Alyne é uma “resposta concreta e necessária” para enfrentar o racismo que permeia o sistema de saúde. “Estamos garantindo não apenas vidas, mas o direito de mães e crianças a um futuro digno e saudável”, disse, reforçando a importância do acompanhamento pré-natal e da atenção integral a estas mulheres.

Os dados são alarmantes. Entre 2014 e 2023, a mortalidade materna aumentou, culminando em 2021, quando 3.030 mulheres perderam suas vidas durante a gestação ou parto — um aumento de 74% em relação a 2014. A Rede Alyne pretende inverter esse quadro, oferecendo acesso ampliado a serviços de saúde integrados e humanizados para gestantes em todo o Brasil.

Além de continuar com práticas bem-sucedidas do SUS, como a redução da mortalidade infantil em 80% entre 1990 e 2015, o novo programa dá um passo vital em direção a um Sistema Único de Saúde mais justo e equitativo. “Com o Rede Alyne, reafirmamos nosso compromisso de que cada vida importa”, concluiu a ministra.

A implementação do programa será acompanhada de perto para garantir que os recursos cheguem às mulheres que mais necessitam, promovendo a equidade racial e garantindo que a saúde materna não seja um privilégio.

Perguntas e Respostas: Principais Dúvidas sobre a Rede Alyne

  1. O que é a Rede Alyne?

    • A Rede Alyne é um programa do Ministério da Saúde que visa reduzir em 50% a mortalidade materna de mulheres negras até 2027, promovendo um atendimento mais equitativo e humano.
  2. Qual o investimento previsto para o programa?

    • O governo brasileiro destinou R$ 400 milhões para 2024 e prevê mais R$ 1 bilhão para 2025.
  3. Quais são os principais componentes da Rede Alyne?

    • Os componentes incluem pré-natal, parto e nascimento, puerpério, atenção integral à saúde da criança, sistema logístico e sistema de governança.
  4. Por que é importante focar na mortalidade materna de mulheres negras?

    • Mulheres negras enfrentam discriminação racial e dificuldades no acesso à saúde, resultando em taxas desproporcionais de mortalidade materna. O programa busca corrigir essas injustiças.
  5. Como será monitorada a eficácia do programa?
    • A implementação da Rede Alyne será acompanhada de perto pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de garantir que os recursos e serviços cheguem às mulheres que mais necessitam do atendimento.

Fonte
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