segunda-feira, março 10, 2025
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Revelação no Pôster do Quarteto Fantástico Destaca a HQ Mais Sombria da Marvel

Pôster do "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" revela inesperada conexão com HQ sombria da Marvel

Se você é um fã de longa data da Marvel Comics ou simplesmente um observador atento, é possível que tenha notado um detalhe intrigante no recente pôster de divulgação de "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos", que marca a entrada da Primeira Família de Heróis no Universo Cinematográfico Marvel (MCU). No canto inferior direito, em primeiro plano, aparece nada menos que Phil Sheldon, o icônico repórter que se tornou familiar para os leitores na década de 1990.

Sheldon é amplamente conhecido por sua presença na aclamada minissérie "Marvels", que, em 1994, trouxe uma perspectiva única do universo heroico da Marvel aos olhos do “homem comum”, por meio do olhar e das lentes do próprio Sheldon, que trabalhava para o Clarim Diário. A arte realista de Alex Ross, em colaboração com o escritor Kurt Busiek, proporcionou uma nova visão sobre os super-heróis, apresentando momentos marcantes da história da Marvel em uma narrativa cronológica.

Entretanto, o que muitos podem não ter percebido é que o personagem Phil Sheldon também esteve no centro de uma das histórias mais sombrias já criadas pela Marvel: “Ruins”, escrita por Warren Ellis. Em contraste com o tom celebratório de "Marvels", "Ruins" oferece uma visão distorcida e perturbadora do universo Marvel, apresentando uma Terra alternativa onde as consequências dos superpoderes são trágicas e catastróficas.

A história de "Ruins" apresenta uma realidade sombria, onde os nossos heróis favoritos enfrentam destinos trágicos. O Capitão América e os Vingadores são assassinados em um ataque, e o que aconteceu com Bruce Banner não foi a transformação no Hulk, mas a ocorrência de uma grotesca deformidade. Em vez de heroísmo, a narrativa revela mutilações e desespero, com figuras como Nick Fury assumindo papéis de vilania e brutalidade, marcando uma crítica mordaz ao ideal heroico.

As ilustrações foram realizadas por artistas como Terese Nielson e Cliff Nielsen, que, ao lado de Ellis, conseguiram criar uma atmosfera pesada e angustiante. Esta narrativa distópica não é apenas uma antítese ao celebrado trabalho de Ross, mas também um exemplo do potencial sombrio que a Marvel pode explorar.

A ironia está em como um ponto de partida mais leve e familiar agora traz à tona essa narrativa sombria de “Ruins”, relembrando que por detrás da luz e da esperança que os super-heróis frequentemente representam, existe um lado obscuro que perpetuamente fascina e perturba os leitores.

Com a nova produção do Quarteto Fantástico prestes a estrear, essa referência ao mundo de "Ruins" pode abrir novas jornadas narrativas e reflexões sobre os conflitos que perpassam tanto os heróis quanto seus fãs. E, de fato, mesmo mais de 30 anos após sua publicação, "Ruins" continua sendo uma das HQs mais sombrias e impactantes da Marvel, desafiando a representanção tradicional dos heróis e questionando o preço do poder.

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