quinta-feira, julho 31, 2025
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REVISÃO | Death Stranding 2 mantém sua essência, evolui e é forte candidato a melhor jogo de 2025.

Créditos: Divulgação/Sony

O lançamento de Death Stranding, em novembro de 2019, gerou grande expectativa no mercado.

Contudo, as reações dos jogadores foram polarizadas: muitos o consideraram uma obra-prima, enquanto outros o abandonaram pela monotonia e repetitividade.

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Indiscutivelmente, é difícil permanecer indiferente ao trabalho de Hideo Kojima. Death Stranding 2: On The Beach eleva a franquia a um novo nível, posicionando-se como um forte concorrente ao título de jogo do ano em 2025.

O jogo apresenta melhorias em praticamente todos os aspectos, mantendo a premissa original. Em resumo, quem gostou do primeiro game adorará a sequência; quem não curtiu, vale a pena dar uma nova chance.

Menos solidão e mais conexão

Enquanto o primeiro Death Stranding abordava a solidão de Sam Porter Bridges em sua missão de reconectar os Estados Unidos, a sequência inverte essa dinâmica. Agora, com o país conectado, Sam embarca em uma jornada pelo México, chegando até a Austrália.

A narrativa se passa aproximadamente um ano após o game original, explorando as conexões que Sam já estabeleceu e o apoio de sua nova equipe, a Drawbridge. A experiência é menos solitária, enfatizando as relações que Sam construiu.

Os jogadores podem recapitular a história do primeiro game antes de começar a jogar. Evite spoilers: conhecer demais da trama pode diminuir a surpresa e a magia do jogo.

De forma geral, a história parece menos centrada em reviravoltas e mais no desenvolvimento dos personagens. Em vários momentos, é possível escolher opções de diálogo que influenciam a percepção de Sam no mundo ao seu redor.

As mecânicas básicas de Death Stranding foram mantidas, envolvendo levar cargas de um ponto A a um ponto B enquanto enfrenta desafios variados, como terreno acidentado, EPs e bandidos.

Houve melhorias significativas, como um sistema de equilíbrio das cargas mais desafiador e uma maior variedade de EPs. Correr não é mais a única opção; estratégias adequadas podem garantir melhores resultados.

Os inimigos estão mais inteligentes, tornando as batalhas mais instigantes, embora a furtividade pareça ser uma alternativa secundária em um combate cada vez mais incentivado. No entanto, o destaque está na liberdade de escolha, que agradará um público maior.

As condições climáticas são outro aspecto relevante, com diferenças entre terrenos molhados e secos. Algumas cargas não podem ser expostas à chuva ou ao sol, exigindo que o jogador revise estratégias de percurso e horários.

Se há uma palavra que define este jogo, é “criatividade”. Algumas travessias desafiam o jogador a encontrar maneiras eficientes de avançar, e não existe uma resposta única, permitindo a exploração cuidadosa dos materiais e da região.

Um show de imagens

Ainda que a variedade de ambientes não seja imensa, Death Stranding 2 pode ser considerado um dos jogos mais belos já criados para o PlayStation 5. Não se limita às cutscenes; a própria jogabilidade é rica em detalhes que contribuem para a proposta contemplativa do jogo.

Death Stranding 2 é, sem dúvida, um dos mais bonitos jogos feitos para PlayStation 5. Vale a pena parar em certos momentos para simplesmente desfrutar do cenário.

A trilha sonora também merece destaque. No primeiro game, foi um dos aspectos mais elogiados, e a sequência mantém esse alto nível. Como novidade, um player de MP3 é acessível no menu durante o jogo pausado, permitindo que o jogador escolha as músicas, desde que esteja conectado à rede quiral.

Porém, o game não é perfeito

A experiência geral de Death Stranding 2 superou a do primeiro game em diversos aspectos, mas isso não implica que seja um jogo perfeito. Caso as mecânicas de entrega e gerenciamento de inventário não agradem, é provável que o novo título não mude essa percepção.

Por outro lado, a sensação é de que o jogo está mais acessível, facilitando o gerenciamento das cargas. Jogadores que começarem pela sequência podem encontrar dificuldades ao retornar ao primeiro game. A movimentação é mais fluida, e as missões aparentam ser menos exaustivas.

Death Stranding 2: vale a pena?

Death Stranding 2: On the Beach é uma sequência excepcional, elevando a experiência a outro nível. Ele não só resolve os problemas do original, como também aprimora elementos já consolidados.

Death Stranding 2 entrelaça jogabilidade e narrativa de maneira indissociável, oferecendo uma jornada emocional única. A experiência é gratificante e reforça a ideia da conexão entre as pessoas.

Se o primeiro jogo te agradou, as chances de se encantar com Death Stranding 2 são imensas, pois este é um dos títulos mais intrigantes disponíveis para o PlayStation 5. Mesmo para quem não se envolveu com o original, as significativas melhorias em combate, exploração e narrativa tornam esta experiência digna de ser conferida.

É possível que a conexão com o universo de Kojima não aconteça da maneira esperada, mas não se pode ignorar a reflexão de que todos precisamos de mais conexões. Afinal, isso é o que realmente importa e nos torna mais humanos.

Prós

Visualmente, é um dos melhores, se não o melhor, jogo para PlayStation 5

Construção de personagens bastante rica

Melhorias nos combates, que eram praticamente inexistentes

Possibilidade de escolher respostas nos diálogos, mesmo que o impacto seja reduzido

Contras

Quem esperava algo inovador em relação ao primeiro game pode se decepcionar com a escassez de novidades

Após várias horas de jogo, algumas missões podem ser longas ou repetitivas, tornando a experiência um tanto cansativa

O game Death Stranding 2: On The Beach para PS5 foi gentilmente cedido pela Sony para a realização desta análise.

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