Saúde promove ações para implantação de comitês de equidade no país
Em comemoração ao mês da mulher, o Ministério da Saúde, em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), está promovendo uma série de ações ambiciosas voltadas para a equidade no ambiente de trabalho dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta inovadora visa estabelecer uma rede nacional de Comitês de Equidade, que se propõe a combater diversas formas de violência e preconceito pelas quais as mulheres, especialmente as cis, trans ou travestis, frequentemente enfrentam.
Atualmente, esses comitês já estão ativos em sete estados brasileiros – quatro no Nordeste (Alagoas, Bahia, Sergipe e Paraíba), dois no Norte (Rondônia e Amazonas) e um no Sudeste (Minas Gerais). O objetivo é expandir essa rede para todos os estados e o Distrito Federal, garantindo, assim, um ambiente mais igualitário e justo no SUS.
Estrutura e objetivos
Os Comitês de Equidade foram criados de maneira a regionalizar as ações do Programa Nacional de Equidade, articulando-se com representantes de Secretarias de Saúde, Escolas de Saúde Pública, movimentos sociais, Conselhos de Saúde e universidades. Para a gerente de Projetos na Responsabilidade Social no HAOC, Samara Kielmann, a atuação dos comitês é essencial na relação do Ministério da Saúde com as trabalhadoras, pois promovem a igualdade de oportunidades e melhoram a qualidade dos serviços prestados à população.
As iniciativas têm uma agenda fixa até 2026 e estão focadas em promover educação permanente sobre equidade no SUS, adaptando-se às realidades regionais e facilitando o suporte necessário ao planejamento das ações de equidade.
O papel das articuladoras
Como parte deste projeto, foi realizado um processo de qualificação de 14 articuladoras territoriais, que incluem mulheres de diferentes identidades de gênero e raças, promovendo a inclusão dessa diversidade no planejamento e na execução dos comitês. Entre elas, Jessia Lima e Marlete Oliveira destacam a importância de ouvir as trabalhadoras para construir políticas que realmente atendam às suas necessidades e garantam um ambiente de trabalho mais justo e igualitário.
A proposta é, portanto, fortalecer a equidade em um sistema que, por muito tempo, desconsiderou a experiência das trabalhadoras da saúde. As ações empreendidas por esse grupo buscam não apenas transformar o ambiente de trabalho mas também proporcionar um cuidado de saúde mais humano e inclusivo para todos os usuários do SUS.
Conclusão
A implementação dos Comitês de Equidade representa um passo significativo na luta pela igualdade de gênero e pela valorização das diferentes identidades no ambiente de trabalho da saúde no Brasil. Com essa iniciativa, o Ministério da Saúde relembra a importância de garantir a dignidade e o respeito a todos os trabalhadores e trabalhadoras, essencial para um sistema de saúde mais justo e eficiente.
Perguntas e Respostas
1. O que são os Comitês de Equidade?
Os Comitês de Equidade são estruturas criadas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) para promover a equidade de gênero, raça e etnia, buscando combater a violência e o preconceito no ambiente de trabalho da saúde.
2. Qual o objetivo da criação desses comitês?
O principal objetivo é implementar uma rede de apoio à igualdade de oportunidades no SUS, além de promover educação permanente sobre equidade, adaptando ações às realidades locais.
3. Quem pode participar dos Comitês de Equidade?
O comitê é composto por representantes de Secretarias de Saúde, movimentos sociais, Conselhos de Saúde e profissionais de saúde, incluindo mulheres cis, trans ou travestis de diversas etnias e regiões.
4. Em quais estados os Comitês de Equidade já estão ativos?
Atualmente, os comitês atuam em Alagoas, Bahia, Sergipe, Paraíba, Rondônia, Amazonas e Minas Gerais, com planos de expandir para todos os estados e o Distrito Federal.
5. Como as articuladoras territoriais contribuem para os Comitês de Equidade?
As articuladoras territoriais são responsáveis por ajudar na instalação dos comitês em cada estado, promovendo a construção de agendas e planos de ação que atendam às necessidades locais, assegurando que as políticas de equidade sejam efetivas e locais.
Fonte
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