Seis centros de supercomputadores na Rússia uniram forças sob o consórcio ‘Distributed Scientific Supercomputer Infrastructure’ (DSSI), conforme informado pela Academia Russa de Ciências. O objetivo da parceria é consolidar recursos para lidar com as exigentes cargas de trabalho científicas contemporâneas. Os seis centros compartilham cerca de 900 servidores, mas enfrentam desafios na atualização de seus equipamentos devido às sanções dos EUA, fazendo da colaboração uma estratégia necessária. Juntos, pretendem atualizar coletivamente suas capacidades de hardware.
O consórcio possui um desempenho combinado de 1,5 FP64 PetaFLOPS e mais de 15 Petabytes de armazenamento de dados científicos. Os centros estão espalhados pelo país e atendem a 240 organizações. Apesar da escala, o desempenho combinado ainda fica atrás do supercomputador mais lento listado na ‘Lista dos 500 Melhores’, com 2,13 PetaFLOPS.
Notavelmente, o supercomputador mais poderoso da Rússia, o Lomonosov 2, e outras máquinas comerciais de alta capacidade, como o Chervonenkis da Yandex, estão ausentes do consórcio DSSI. Os membros incluem centros de pesquisa em Khabarovsk, Vladivostok, Irkutsk, Novosibirsk, Yekaterinburg e Moscou.
Alexey Sorokin, diretor do centro de computação da Filial do Extremo Oriente da Academia Russa de Ciências e membro do Conselho de Coordenação do consórcio, sublinhou a importância da colaboração para superar os desafios individuais e otimizar o uso de recursos.
Além disso, o DSSI planeja desenvolver um projeto de atualização dos centros de supercomputadores científicos, que será proposto ao Ministério da Ciência e Educação Superior da Federação Russa e à Academia Russa de Ciências.
Com as atuais sanções dos EUA, UE, Taiwan, Coreia do Sul e outros países, encontrar hardware ocidental moderno é um obstáculo significativo. É possível que optem por componentes disponíveis sem restrições, incluindo peças da Nvidia ou de fabricantes chineses, para melhorar o desempenho de seus dados.
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