Entre janeiro e julho de 2025, os aeroportos da região Sudeste do Brasil transportaram 71,9 milhões de passageiros, representando um crescimento de quase 10% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o total foi de 65,5 milhões. Os dados foram divulgados no Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, destacou-se com um aumento superior a 25%, movimentando 9,7 milhões de passageiros, o que indica uma recuperação significativa das operações. Também registraram crescimento o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com 14,6 milhões de passageiros e uma alta de 13,6%, e o Aeroporto Internacional de Confins, em Minas Gerais, que atingiu 7,3 milhões de passageiros, um avanço de 13,3%.
Em números absolutos, os dois principais hubs da região apresentaram resultados sólidos: Guarulhos continua sendo o principal aeroporto do país, com 26,2 milhões de passageiros (+7,9%), enquanto Viracopos, em Campinas, movimentou 7,3 milhões (+7,8%). Entre os terminais regionais, destacaram-se São José do Rio Preto, com um salto de 21,9%, e Vitória, com crescimento de 11,7%.
O secretário nacional de Aviação Civil, Daniel Longo, atribui esse crescimento ao aquecimento da economia brasileira, destacando que o aumento na movimentação nos terminais aéreos reflete um bom momento da atividade econômica nacional. “No Sudeste, que tem forte participação no PIB, o aumento no número de passageiros transportados é um sinal de que o turismo está ativo e há abertura de oportunidades em diversos setores produtivos”, avaliou.
Em julho, os aeroportos do Sudeste somaram 11,3 milhões de passageiros, com um crescimento de 6,8% em relação ao mesmo mês de 2024. O Galeão foi o destaque, com uma expansão de 20,8%, seguido por Vitória (+13,8%) e São José do Rio Preto (+17,6%).
Longo ressalta ainda a importância da aviação na região Sudeste, que responde pela maior parte da movimentação aérea nacional. “O crescimento nos grandes hubs, junto com o avanço consistente de terminais regionais, indica um cenário de recuperação sólida e diversificação da malha aérea na região.”
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