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Tebet Advocates for Increased Female Representation and Participatory Governance in Meeting With Women Mayors

Tebet defende mais mulheres no poder e gestão participativa em encontro com prefeitas

Na última quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, participou do Encontro Nacional de Prefeitas, Vice-Prefeitas e Gestoras Municipais, realizado em Brasília. O evento, parte de uma iniciativa do Governo Federal voltada a novos gestores municipais, reuniu mulheres líderes de todo o Brasil para discutir estratégias que visem ampliar a participação feminina na administração pública.

Tebet enfatizou a necessidade de políticas afirmativas—como as cotas para candidaturas de mulheres—como importante passo para lutar contra a desigualdade de gênero no âmbito político. Atualmente, a representação feminina no parlamento brasileiro varia entre 16% e 18%; a ministra defendeu que esse percentual deve ser elevado para pelo menos 30%. “Não podemos aceitar menos do que isso. O Brasil precisa das mulheres”, disse Tebet firmemente em seu discurso.

Dados das eleições municipais de 2024 revelam que, das 728 prefeitas eleitas, houve um aumento de 9,6% em relação a 2020, onde 663 mulheres conquistaram o cargo. O crescimento no número de vice-prefeitas foi ainda mais expressivo, com um salto de 15%, passando de 885 para 1.066. Apesar destes avanços, os números ainda estão aquém da proporção de mulheres na população, evidenciando a persistente desigualdade.

A ministra abordou também a violência política de gênero, uma barreira que restringe o acesso das mulheres a posições de poder. “Precisamos nos colocar no lugar do outro e reduzir a polarização que não resolve os problemas reais do Brasil”, declarou. Para Tebet, a inclusão feminina na política não é apenas uma questão de justiça, mas uma necessidade premente, considerando os desafios que enfrentam mulheres no país, como a falta de saneamento básico e problemas na saúde pública.

Além de discutir a importância da representatividade, Tebet palestrou sobre o Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 e incentivou as prefeitas a utilizarem essa ferramenta em seus municípios. O PPA, elaborado com base em consultas populares que contaram com a participação de quase cinco milhões de brasileiros, apresenta 81 programas estruturados em eixos como desenvolvimento social, econômico e fortalecimento da democracia.

O evento se destacou não apenas pela sua relevância política, mas também pela ênfase em promover um planejamento estratégico que contemple as necessidades reais da população. “Não esperem que abram as portas para vocês. Empurrem as portas, com o pé, com a mão, com a boca. Se imponham”, encorajou a ministra, ressaltando a importância da luta feminina em todos os espaços.

O Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, que reúne milhares de participantes, seguirá até sexta-feira, 13 de fevereiro, com diversas oficinas especializadas organizadas pelas secretarias do Ministério do Planejamento e Orçamento.

Perguntas e Respostas

1. Por que é importante ter mais mulheres na política brasileira?
A participação feminina na política é crucial para garantir que as políticas públicas reflitam as reais necessidades da população, além de promover a equidade de gênero em todos os níveis de governança.

2. O que são políticas afirmativas e como elas ajudam a aumentar a participação feminina?
Políticas afirmativas são estratégias, como as cotas para candidaturas, que visam garantir que grupos historicamente sub-representados, como as mulheres, tenham igualdade de oportunidades de participar na política.

3. Qual foi o aumento no número de prefeitas eleitas nas últimas eleições?
Nas eleições municipais de 2024, o número de prefeitas eleitas aumentou para 728, representando um crescimento de 9,6% em relação a 2020.

4. O que é o Plano Plurianual (PPA) e como ele se relaciona com a gestão pública?
O PPA é um planejamento de médio prazo que estabelece diretrizes e prioridades para a administração pública, pautado na participação popular, buscando atender às principais demandas da população.

5. Como a violência política de gênero pode afetar a participação das mulheres na política?
A violência política de gênero cria um ambiente hostil que pode intimidar mulheres, desestimulando-as a se candidatar ou a ocupar cargos de liderança, o que enfraquece a representatividade feminina nos espaços de decisão.

Fonte
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