sexta-feira, setembro 5, 2025
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Wellington Dias propõe a união da América Latina e Caribe para promover um desenvolvimento social inclusivo

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou a importância de um trabalho integrado entre os países da América Latina e do Caribe para fomentar um desenvolvimento social inclusivo, ressaltando os avanços na região. Suas declarações ocorreram durante a abertura da VI Conferência Regional sobre Desenvolvimento Social da América Latina e do Caribe, realizada nesta terça-feira em Brasília.

O evento acontece em um momento estratégico, com a proximidade da Segunda Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social e da Primeira Reunião de Líderes da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que ocorrerá em Doha, Catar. Dias enfatizou que este é um momento ímpar para alinhar vozes e criar uma posição unificada que engaje não apenas os países da América Latina e do Caribe, mas também representantes de outras partes do mundo. “Somente unidos, articulando políticas, saberes e esforços, conseguiremos acelerar resultados concretos para quem mais precisa”, afirmou.

O ministro ressaltou que a experiência latino-americana demonstra que políticas públicas bem planejadas, com participação social e foco nos mais vulneráveis, podem efetivamente combater a fome e a pobreza em um curto espaço de tempo. “Nossa região é, há décadas, um laboratório vivo de inovação social, abrangendo desde transferências de renda até sistemas de cuidados, alimentação escolar e apoio à agricultura familiar. Esse patrimônio comum é um farol para o mundo”, destacou.

A ministra de Desenvolvimento Social e Família do Chile, Javiera Toro, chamou a atenção para a urgência na criação de novas ferramentas que protejam as populações vulneráveis. “Precisamos revitalizar o multilateralismo e desenvolver ferramentas que atendam à nossa população e aprimorem nossas capacidades”, defendeu. Ela acrescentou que “sem proteção social, não há soberania plena, e sem soberania plena, não há democracia que resista”.

José Manuel Salazar-Xirinachs, secretário-executivo da Cepal, destacou a relevância do momento atual, mencionando que as novas tendências tecnológicas, demográficas e ambientais, somadas às mudanças geopolíticas e geoeconômicas, tornam oportuno repensar os paradigmas de desenvolvimento, especialmente o social.

Almudena Fernandez, economista chefe do PNUD, elogiou o Brasil como referência em políticas públicas, afirmando que sua realização no país é especialmente significativa devido às inovações sociais que ele lidera.

Silvia Rucks, coordenadora das Nações Unidas no Brasil, observou que a conferência representa uma oportunidade de reflexão sobre os avanços feitos e os desafios enfrentados na região, ressaltando que as mudanças climáticas, tecnológicas e demográficas exigem decisões corajosas e fortalecem a necessidade de cooperação entre países, governos e comunidades em direção a um futuro mais justo.

A VI Conferência Regional sobre Desenvolvimento Social da América Latina e do Caribe, que se estende até quinta-feira em Brasília, tem como objetivo promover o diálogo e a cooperação entre governos, organismos internacionais, academia e sociedade civil para avançar em um desenvolvimento social mais inclusivo e sustentável na região. O evento é promovido pelo Governo do Brasil, pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
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