A relação entre a Fundação Optica, uma organização sem fins lucrativos com sede em Washington, e a gigante de tecnologia chinesa Huawei, foi abruptamente encerrada. Sob críticas de legisladores norte-americanos e imensas pressões, a parceria que por dois anos injetou milhões em prêmios de pesquisa nos EUA chegou ao fim, e a CEO Elizabeth Rogan anuncia que todos os fundos recebidos serão devolvidos.
Pressão Política Força Retorno de Financiamento da Huawei à Fundação Optica
Em um movimento que sinaliza a crescente tensão entre as empresas chinesas e o governo dos Estados Unidos, a Fundação Optica declarou que cortará todas as ligações com a Huawei em seu programa de financiamento. A iniciativa busca devolver a atenção à missão primária da organização de apoiar profissionais no começo de suas carreiras nos campos de óptica e fotônica. Uma declaração de Rogan enfatizou que a parceria desviou o foco e, portanto, será completamente descontinuada.
Anteriormente, a CEO mostrou suporte à Huawei, mesmo com conhecimento do envolvimento da empresa em uma lista de entidades sobrestadas pelos regulamentos de controle de exportações dos EUA. A decisão de cortar relações veio à tona após a aliança ser rapidamente notada pela administração Biden, que agiu prontamente para assegurar a dissolução do acordo.
A situação revela as complexidades e desafios enfrentados pelas organizações que buscam parcerias globais em um ambiente de segurança nacional e competição econômica cada vez mais rigorosos. Com o retorno dos fundos da Huawei, a Fundação Optica pretende reafirmar seu compromisso com a pesquisa independente e a integridade acadêmica.
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