Operação Munduruku avança no combate ao garimpo ilegal e entra em nova fase de ação
A luta contra o garimpo ilegal na Amazônia ganhou um novo fôlego com o avanço da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Munduruku (OD-TIMU). Após quase três meses de atividades, a operação causou um prejuízo significativo de R$ 112,3 milhões às atividades ilícitas na região, com a destruição de equipamentos e a interrupção da logística que sustenta a mineração ilegal.
Coordenada pela Casa Civil, a OD-TIMU mobilizou uma força-tarefa composta por diversos órgãos federais, incluindo os Ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Defesa e dos Povos Indígenas, além do Exército Brasileiro, Polícia Federal e outros. Essa colaboração destaca o compromisso do governo federal em proteger os direitos dos povos indígenas e preservar o meio ambiente.
A operação foi realizada com base na ADPF 709, uma ação movida no Supremo Tribunal Federal (STF), que busca garantir a proteção dos povos indígenas contra invasões e os impactos negativos do garimpo ilegal em suas terras. A decisão do STF determinou a proteção de territórios indígenas e a retirada de invasores, reforçando a urgência de ações como a OD-TIMU.
Durante esse período, foram realizadas 523 ações de fiscalização, resultando na inutilização de 90 acampamentos e 15 embarcações, além da apreensão de 27 máquinas pesadas, 224 motores e 96.130 litros de óleo diesel. O comércio ilegal de ouro também sofreu impactos, com a Polícia Federal intensificando operações que resultaram na apreensão de grandes quantidades do minério e na desarticulação de redes criminosas.
Com a primeira fase da operação concluída, o governo se prepara para novas etapas. Na próxima sexta-feira (31), será realizada uma reunião na base operacional de Jacareacanga, onde os resultados serão apresentados às lideranças indígenas e instituições envolvidas. No dia 1º de fevereiro, uma coletiva de imprensa ocorrerá na sede do ICMBio, em Itaituba, para divulgar os avanços e próximos passos a serem dados.
O Governo Federal assegura que a desintrusão da Terra Indígena Munduruku será um processo contínuo e estratégico, com monitoramento aéreo e novas incursões programadas, visando garantir a completa retirada de invasores e a preservação das áreas indígenas.
Perguntas e Respostas:
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O que é a Operação Munduruku?
- É uma ação do governo federal destinada a combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Munduruku, no Pará, que busca proteger os direitos dos povos indígenas.
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Quanto foi o prejuízo causado ao garimpo ilegal durante a operação?
- A operação causou um prejuízo de R$ 112,3 milhões às atividades de garimpo ilegal na região.
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Quais órgãos estão envolvidos na Operação Munduruku?
- Diversos órgãos federais participam da operação, incluindo a Casa Civil, os Ministérios da Justiça e Segurança Pública, Defesa, Povos Indígenas, além da Polícia Federal, Exército Brasileiro, IBAMA e outros.
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O que a ADPF 709 representa para a operação?
- A ADPF 709 é uma ação no STF que busca assegurar a proteção das terras indígenas contra invasões e os impactos do garimpo ilegal, servindo como base legal para a operação.
- Quais são os próximos passos após a conclusão da primeira fase da operação?
- A operação continuará em novas fases, com reuniões para apresentação de resultados e estratégias, além da manutenção das ações de fiscalização e repressão ao garimpo ilegal na região.
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