A ChangXin Memory Technologies (CXMT), um dos principais fabricantes de memórias da China, alcançou um marco importante ao iniciar a produção em massa de memória HBM2 (High Bandwidth Memory) antes da data prevista, de acordo com informações do DigiTimes. A previsão inicial indicava o ano de 2026 para o começo dessa produção, mas a empresa superou as expectativas e começou o processo cerca de dois anos antes.
Essa antecipação pode ser um indicador da prioridade que a China está dando à autossuficiência tecnológica, principalmente no setor de memória, vital para o desenvolvimento de processadores de Inteligência Artificial (IA) e Computação de Alto Desempenho (HPC).
Memórias HBM se destacam por oferecer altas taxas de largura de banda, devido a uma densidade maior e uma interface de 1024 bits, essenciais para aplicações que demandam grande capacidade de transferência de dados. Aparentemente, a CXMT conseguiu acelerar o processo de produção utilizando tecnologias de fabricação avançadas, a despeito das complexidades que envolvem a construção e o teste desses dispositivos de memória.
Enquanto ainda está atrás de concorrentes globais como Micron, Samsung e SK Hynix em relação à memória DRAM avançada, como HBM3 e HBM4, que estão em desenvolvimento, a CXMT está ajudando a estabelecer uma base sólida para a indústria de tecnologia chinesa com a produção do HBM2.
Processadores sofisticados, como a série Ascend 910 da Huawei, utilizam a memória HBM2, ressaltando a importância dessa conquista para a autonomia tecnológica do país. Esse avanço pode ser um sinal do potencial crescente da China no mercado tecnológico internacional.
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