Por que pagar um pentester?

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Testes de penetração sofrem revolução tecnológica com a automação

Com a evolução tecnológica impactando todos os aspectos de nossa vida, até mesmo o setor de segurança cibernética está passando por uma revolução com o advento dos testes de penetração (PT) automatizados. Tradicionalmente, esses testes, que consistem em simular ataques hacker para verificar a robustez das defesas de uma empresa, são realizados por especialistas humanos e podem ser bastante onerosos, oscilando de US$ 30.000 a US$ 150.000. Além disso, esses procedimentos cobrem somente de 5% a 10% dos ativos da organização e demoram meses desde a solicitação até a entrega dos resultados.

No entanto, este cenário está mudando com a introdução de softwares capazes de conduzir essas análises de segurança de forma automática, diária e com abrangência dez vezes maior. As soluções de validação de segurança baseadas em algoritmos, como aquelas introduzidas pioneiramente pela Pentera em 2015, estão agora disponíveis e permitem que milhares de profissionais realizem testes de penetração com eficiência e frequência sem precedentes, e a um custo comparável ao de um par de tênis Air Jordan em vez de um BMW M4.

A adoção de soluções automatizadas para o teste de penetração já está se tornando mais intensa, principalmente devido aos claros benefícios de testes frequentes e detalhados. Essas ferramentas não significam necessariamente o fim dos pentesters manuais, pois ainda há necessidade de sua expertise em situações complexas, como ataques que envolvem tanto o ambiente físico quanto o cibernético. No entanto, a cobertura abrangente e a acessibilidade dos testes automatizados são argumentos fortes para essa mudança no setor de segurança cibernética.

Diante desse avanço, o questionamento que se impõe para as empresas é: por que continuar pagando por um pentester manual quando as soluções de automação oferecem eficiência e custo-benefício aparentemente mais vantajosos?

À medida que os desafios de segurança cibernética se expandem, a tendência indica que o futuro dos testes está fortemente atrelado ao software. A automação parece não ser apenas uma estratégia inteligente, mas essencial para sustentar defesas robustas a um custo gerenciável.

Para aqueles interessados em acompanhar de perto essa transição e entender mais sobre as falhas dos testes manuais, a continuidade dessa discussão será abordada nos próximos episódios disponibilizados no canal do YouTube, conforme indicação do parceiro contribuinte deste artigo. Acompanhe também as atualizações no Twitter e no LinkedIn para mais conteúdos sobre o tema.