quinta-feira, junho 27, 2024
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Acionistas da Qualcomm ganham acordo de US$ 75 milhões em caso envolvendo práticas anticompetitivas

Num desfecho surpreendente que beneficia os acionistas da Qualcomm, um acordo de US$ 19,6 foi estabelecido a favor destes devido acusações de condutas empresariais questionáveis, especificamente relacionadas às práticas de licenciamento de patentes essenciais que, alegadamente, também envolviam uma imposição para a compra de chipsets.

Este acordo chega após uma ação judicial em que os acionistas afirmaram estar sendo enganados sobre problemas da gestão da Qualcomm. A situação chamou a atenção no mercado, especialmente quando a Apple, em um litígio anterior, apontou alegações semelhantes, acusando a fabricante de chipsets de exercer suas práticas monopolistas para cobrar valores extraordinários pelas licenças de uso de tecnologias essenciais.

As práticas em questão abrangiam um período de cinco anos, de fevereiro de 2012 a janeiro de 2017, tempo durante o qual a Qualcomm supostamente colocava condições injustas para a o licenciamento de suas patentes, o que foi considerado uma conduta contra o princípio de Fair, Reasonable, and Non-Discriminatory (FRAND) aplicado a este tipo de patente.

Impacto do acordo para a Qualcomm e para o mercado de tecnologia

Apesar de históricas vitórias em processos relacionados, os resultados da ação movida pelos acionistas representam uma vitória inesperada, uma vez que nem a Apple nem a Comissão Federal de Comércio dos EUA conseguiram êxito semelhante em suas tentativas de confrontar as políticas comerciais da Qualcomm.

A Apple, afetada pelas ações da Qualcomm, chegou a considerar o abandono dos modems da empresa em detrimento de alternativas providas pela Intel. Estas acusações e o subsequente acordo evidenciam uma crescente preocupação com práticas anticompetitivas em um setor tecnológico que se torna cada vez mais relevante para a sociedade contemporânea.

Os efeitos deste acordo podem reverberar por toda a indústria, servindo como um aviso para outras empresas e incentivando práticas de licenciamento justo e não discriminatório. Além disso, o desenlace desta história poderá moldar o comportamento de empresas e a forma como os direitos de patente são tratados globalmente.

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Alan
Alanhttps://tecmania.com.br
Apaixonado por tecnologia e viciado em séries, que escreve para o TecMania nas horas vagas. Jogador amador de Fortnite que nunca aprendeu a construir no game rs.
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