Em um relatório recente divulgado por “A Informação”, a gigante da tecnologia Apple revelou planos ousados para avançar na automação em suas linhas de produção do iPhone. A estratégia sugere uma redução significativa em até 50% dos trabalhadores envolvidos na montagem final dos aparelhos nos próximos anos. Esse movimento estratégico vem na esteira de iniciativas para otimizar custos e eficiência nos processos de fabricação.
O que Aconteceu Até Agora
Após ocorrências de distúrbios trabalhistas em novembro de 2022, a Apple intensificou o foco na automação, que estava anteriormente em compasso de espera devido aos elevados custos iniciais. Com isso, o processo de montagem do iPhone está cada vez mais sendo executado por máquinas. Componentes como suportes metálicos e placas de circuito impresso estão sendo montados sem a necessidade de intervenção humana.
Projetos de automação bem-sucedidos para a produção do iPhone 15, incluindo a colaboração com parceiros como Foxconn, Luxshare Precision e Pegatron, já resultaram na diminuição de milhares de empregos na China. Além disso, com a aquisição da Drishti, a Apple agora analisa em tempo real os vídeos das linhas de montagem, identificando quaisquer inconsistências na produção.
Embora tenha enfrentado desafios na automatização da montagem de botões e outros elementos do iPhone 16, com reporte de um alto índice de falhas, a Apple não descartou tais iniciativas e segue buscando aprimorar a eficiência e precisão desses procedimentos automatizados.
As mudanças são um indicativo claro do direcionamento da indústria para modelos de produção altamente tecnológicos, visando minimizar custos operacionais e aumentar a produtividade. No entanto, surgem questionamentos sobre o futuro da mão de obra e a necessidade de requalificação dos trabalhadores impactados por essa transformação tecnológica.
Fonte: A informação
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