A Apple lançou recentemente os novos modelos M4 dos iPad Pro de 11 e 13 polegadas os quais se destacam pela impressionante finura, com espessuras de 5,3 mm e 5,1 mm, respectivamente. Esses tablets não apenas são os dispositivos mais delgados já desenvolvidos pela marca, mas também envolvem mudanças significativas na tecnologia de tela, adotando a Tandem OLED que dispensa a iluminação traseira e permite a redução de espessura sem sacrificar a qualidade da imagem.
Apesar do design inovador, surgiram questionamentos sobre a robustez dos novos iPad Pro, gerando temores de uma repetição do fenômeno ‘bendgate’ – termo cunhado após controvérsias em torno da facilidade com que o iPhone 6 poderia entortar. A referência ao ‘bendgate’ voltou à tona em 2018, quando usuários notaram que os modelos de iPad Pro podiam chegar com uma leve curvatura, explicada pela Apple como um efeito colateral do processo de fabricação.
No entanto, de acordo com John Ternus, vice-presidente sênior de engenharia de hardware da Apple, os receios de fragilidade para os novos iPad Pro são infundados. Em um diálogo com Arun Maini, criador de conteúdo do canal Mrwhosetheboss, Ternus explicou que uma cobertura protetora sobre a placa lógica dos tablets não só otimiza a dissipação térmica, permitindo que o chip M4 opere em sua capacidade máxima, como também garante maior rigidez estrutural aos dispositivos. Com esta nova configuração, a Apple assegura que os modelos M4 iPad Pro são suficientemente resistentes, apesar de sua aparência frágil.
Embora os executivos da empresa demonstrem confiança na construção dos dispositivos, é natural que haja expectativa para ver como o iPad Pro de 13 polegadas se sairá em testes práticos de resistência, principalmente devido ao seu tamanho ampliado. Contudo, o otimismo prevalece na esperança de que as inovações implementadas pela Apple efetivamente resultem em maior durabilidade.
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