Desde a sua estreia em 2007, o iPhone tem desempenhado um papel central nas finanças da Apple, tornando-se o componente mais significativo da receita anual da corporation. No recente relatório de lucros do quarto trimestre de 2024, a gigante da tecnologia apresentou uma receita impressionante de US$ 90,75 bilhões, sendo que quase 51% deste montante foi gerado pelas vendas do iPhone, reafirmando a relevância deste produto para o crescimento da empresa. Agora, o produto principal da Apple celebra um novo feito ao se aproximar da marca de 2 trilhões de dólares em vendas desde o seu lançamento.
O ano de 2022 registra as melhores vendas de iPhone na história da Apple, com ingressos estimados em 205,4 bilhões de dólares
De acordo com informações consolidadas de fontes como Stocklytics.com e Statista, estima-se que as vendas totais do iPhone ao longo de sua existência quase alcançaram os 2 trilhões de dólares. Apesar do crescimento impressionante, a escalada chinesa de empresas como a Huawei têm reduzido a participação de mercado da Apple e desacelerado o ritmo de crescimento de suas vendas. Uma queda de 10% nas vendas do iPhone e a perda do posto de número um para a Samsung foram reportados pela IDC no primeiro trimestre de 2024. Ainda assim, o sucesso da linha do iPhone ao longo dos 17 anos desde sua criação é inegável.
No recorde histórico de lucros da Apple, o ano fiscal de 2022 destacou-se, com o iPhone gerando uma receita impressionante de US$ 205,4 bilhões. O ano subsequente também foi forte, resultando em US$ 200,5 bilhões em vendas. Previsto ainda para este ano, a Apple planeja lançar quatro novos modelos do iPhone 16 que contarão, pela primeira vez, com recursos de inteligência artificial de última geração, embora requisitem, no mínimo, um iPhone 15 Pro ou iPhone 15 Pro Max para o uso destes recursos baseados na nuvem e no dispositivo.
Embora haja antecipação para os novos lançamentos, alguns analistas como Ming-Chi Kuo expressam ceticismo, sugerindo que a Apple possa enfrentar uma redução nas remessas de até 15% neste ano devido à falta de novidades marcantes que diferenciem os novos modelos dos anteriores. Além disso, a forte presença da Huawei na China continua a ser uma ameaça às vendas globais da empresa americana. Diante desses desafios, a Apple precisará inovar e oferecer recursos atraentes no iPhone 16 para assegurar o impulso necessário para ultrapassar as vendas de 2 trilhões de dólares.
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