Apple Utiliza Conteúdo de YouTube para Treinamento de IA sem Consentimento dos Autores

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A Apple, juntamente com outras grandes empresas do Vale do Silício, voltou a ser assunto de controvérsias ao treinar seus sistemas de inteligência artificial usando conteúdo de vídeos encontrados no YouTube. A prática, aparentemente realizada sem a permissão dos criadores dos vídeos, envolveu a extração de transcrições de mais de 170.000 vídeos, incluindo material de figuras notórias como Marques Brownlee e apresentadores de talk shows noturnos Stephen Colbert e Jimmy Kimmel.

Segundo reportagem da revista WIRED, legendas de 173.536 vídeos do YouTube foram aproveitadas por gigantes como Anthropic, Nvidia, Apple e Salesforce. Os dados foram coletados por meio de uma empresa chamada EleutherAI, que compilou informações a fim de criar bancos de dados de treinamento para uso por pequenos desenvolvedores e acadêmicos.

O set de dados, denominado “YouTube Subtitles”, continha exclusivamente texto, incluindo traduções para idiomas como japonês, alemão e árabe. Nenhum dos criadores dos vídeos do YouTube, entretanto, foi consultado sobre o uso desses materiais para fins de treinamento de inteligência artificial.

A prática invoca questionamentos éticos e legais a respeito do uso de dados sem consentimento, especialmente quando Discussões envolvendo a doutrina Fair Use, que garante o uso de material protegido por direitos autorais em certos casos, continuam a surgir como linha de defesa por parte de algumas empresas, enquanto criadores de conteúdo defendem seus direitos sobre o trabalho que produzem.

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