terça-feira, junho 18, 2024
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ASUS ROG Ally: Um Portátil Poderoso com Windows 11, Mas Com Bateria a Melhorar

O mercado de PCs portáteis de alto desempenho ganhou mais um forte concorrente: o ASUS ROG Ally. Com características que prometem desafiar o popular Steam Deck da Valve, o ROG Ally combina um robusto conjunto de especificações com a versatilidade do Windows 11. Este artigo analisa os pontos fortes e as áreas que deixam a desejar após um período de testes intenso com o dispositivo. Será que o investimento de R$ 5.999,00 vale a pena para o gamer que busca mobilidade sem sacrificar a potência?

Lançado em ple
no 2023, o ROG Ally entrou no mercado já dominado pelo Steam Deck com uma proposta ousada: oferecer mais poder em um formato igualmente portátil. Sob o capô, o dispositivo da ASUS traz uma CPU AMD Z1 Extreme, uma GPU AMD Radeon Graphics RDNA 3 com 12 CUs, 16 GB de RAM DDR5, e um armazenamento interno de 512 GB PCIe G4 SSD, expansível para os jogadores mais ávidos. Complementa o pacote uma tela de 7 polegadas com resolução 1920×1080 pixels e taxa de atualização de 120 Hz. O sistema operacional escolhido foi o Windows 11 Home, oferecendo a flexibilidade familiar aos usuários de PC.

O ROG Ally impressiona pela capacidade de rodar jogos com alta demanda, mesmo que, em alguns casos, seja necessário ajustar as configurações de vídeo para otimizar o desempenho. Possui três modos de operação que variam de Silencioso a Turbo, este último oferecendo maior desempenho ao custo de uma redução substancial na duração da bateria. O produto preza pela ergonomia, com uma construção que garante conforto mesmo em sessões prolongadas de jogo. Entretanto, o posicionamento dos gatilhos próximos às saídas de ar pode resultar em desconforto com o aquecimento do dispositivo.

A interação com aplicativos e jogos no Windows 11 é direta, mas essa escolha de sistema também traz a falta de otimização específica para um PC portátil de jogos. Isso significa que, apesar de o hardware ser mais poderoso, nem sempre é possível superar o desempenho do Steam Deck, que se beneficia de uma maior otimização para jogos. Dificuldades com a interface de toque e a dependência de um sistema menos otimizado para controles são alguns dos pontos contrários.

No quesito duração da bateria, o ROG Ally peca consideravelmente. O aparelho tem dificuldade em entregar uma verdadeira experiência portátil, ficando aquém da autonomia desejada para um dispositivo desse tipo. Rodar jogos leves pode levar a uma duração de apenas duas horas de bateria e, para jogos mais pesados, essa duração cai ainda mais, tornando frequente a busca por uma tomada para carregar o aparelho.

Embora o ROG Ally se destaque em desempenho e versatilidade, o fator preço e a necessidade constante de estar próximo a uma fonte de energia limitam o seu apelo como portátil. A expectativa de um futuro modelo, o ROG Ally X, deixa uma decisão complicada para os consumidores: investir agora na versão atual ou aguardar possíveis melhorias e uma provável redução de preço. Resta ao consumidor avaliar suas necessidades e se a proposta atual preenche adequada os requisitos de portabilidade e potência para seus hábitos de jogo.

Alan
Alanhttps://tecmania.com.br
Apaixonado por tecnologia e viciado em séries, que escreve para o TecMania nas horas vagas. Jogador amador de Fortnite que nunca aprendeu a construir no game rs.
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