A gigante da tecnologia ByteDance tem enfrentado especulações e polêmicas com a divulgação de um possível desenvolvimento de uma cópia do código-fonte do TikTok para os Estados Unidos, que operaria separadamente do Douyin, a contraparte chinesa da plataforma. Mesmo após negar formalmente os boatos via Twitter, a legitimidade das declarações da ByteDance é posta em xeque frente às afirmações da Reuters – fonte conhecida por sua confiabilidade.
Conforme reportado, a ByteDance já estaria às voltas com o complexo projeto de clonagem da base operacional do TikTok há mais de um ano, com a estimativa de que tal feito levaria ainda mais tempo para ser concretizado. Diante disso, informações de que os gestores da empresa teriam discutido o plano com funcionários, assim como conversas encontradas no chat interno Lark, tornam a negativa da empresa algo nebuloso.
A autora do artigo da Reuters, Krystal Hu, retrucou as declarações da ByteDance no Twitter, argumentando que antes da publicação do controverso artigo, a assessoria de imprensa da ByteDance confirmara a precisão da informação. Agora, contudo, ela enfrenta uma postura ignorante da mesma empresa à qual solicitou clarificações adicionais.
Eu escrevi a história. Contactamos você para confirmar antes da publicação, e você disse que a informação estava “correta”. Agora não recebo mais resposta. O que mudou?
– Krystal Hu (@readkrystalhu) 31 de maio de 2024
A situação permanece pouco clara, mas uma certeza se destaca: o TikTok tem até o 19 de janeiro de 2025 para se desvencilhar totalmente dos vínculos com a China, sob a pena de ser banido nos Estados Unidos. Será que estratégias estão sendo traçadas nos bastidores da ByteDance para atender a essa exigência?
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