A tentativa de reviver o clássico sucesso “Charmed” não obteve a aclamação esperada. Em 1998, “Charmed: Jovens Bruxas” chegou às telas e conquistou uma legião de fãs ao contar a história das irmãs Halliwell, interpretadas por um time que incluía Shannen Doherty, Holly Marie Combs e Alyssa Milano. No entanto, a série “Charmed – Nova Geração”, lançada em 2018 pelo CW, encontrou desafios desde o início, recebendo duras críticas e gerando controvérsias, incluindo a decepção das protagonistas originais por não serem envolvidas no projeto.
Apesar do descontentamento inicial de parte do público e até mesmo das atrizes da série mãe, o reboot estrelado por Melonie Diaz, Madeleine Mantock e Sarah Jeffery trazia uma nova visão para a história das feiticeiras. A série arriscou ao recontar a trama sob uma ótica contemporânea, tentando capturar o interesse de uma nova geração. Infelizmente, os números mostraram um resultado aquém do esperado, resultando em avaliações mistas e a sua eventual decisão de cancelamento após a quarta temporada.
O legado de “Charmed” originalmente se estende por oito temporadas, marcando significativamente o gênero de fantasia na televisão. “Charmed – Nova Geração” até conquistou um grupo de seguidores e teve sua estreia avaliada em 71% de aprovação entre os críticos no Rotten Tomatoes, mas não atingiu o coração dos fãs da mesma forma, com uma avaliação geral de apenas 29%.
A história foi interrompida, deixando enredos inacabados e gerando a eterna questão do que poderia ter sido. Em meio a tentativas de defesa das novas atrizes e a persistência do seriado nas telas por algumas temporadas, a série não conseguiu se firmar como uma obra autônoma sem estar à sombra de seu material de origem.
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